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Este Blog foi originalmente criado para os eventos da COP-8 e MOP-3 realizados em março de 2005/Curitiba. Devido à importância de tais temas para a humanidade, a Revista Consciência.net continuará repassando informações relacionadas, incluindo comentários e matérias pertinentes. Boa leitura! Editores responsáveis: Clarissa Taguchi, Paula Batista e Gustavo Barreto. Da revista Consciência.Net - www.consciencia.net

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Relatório culpa fazendas industriais pela gripe aviária.

Traduzido por Clarissa Taguchi.

Publicado na quarta-feira, fevereiro 21, 2007 pelo Inter Press Service
Relatório culpa fazendas industriais pela gripe aviária.
por Stephen Leahy

As fazendas industriais são responsáveis pela gripe aviária e pelas emissões dos gáses do efeito estufa, agora muito mais que as emitidas por carros e veículos utilitários (SUVs em inglês), de acordo com relatório liberado na segunda-feira.
Sessenta por cento da produção de animais para alimentação no mundo, incluindo a galinha e o porco criados em “operações de confinamento para alimentação” (CAFOs em inglês), ocorrem agora nos países em desenvolvimento. Ou o zoneamento e subsídios não regulados incentivam este tipo de operação, ou as fazendas industriais estão se movendo mais perto das áreas urbanas principais da China, Bangladesh, Índia e em muitos países da África, de acordo com o relatório “Vital Signs 2007-2008” do Worldwatch Institute .

Embora não haja nenhuma prova científica definitiva, tais fazendas são provavelmente a origem da gripe aviaria e continuarão a ser responsáveis pelos novos focos de contaminação, segundo a autora do relatório, Danielle Nierenberg, uma associada do departamento de pesquisa do Worldwatch.

Em Laos, 42 dos 45 focos de contaminação na primavera de 2004 ocorreram em fazendas industriais, e 38 estavam no capital, Vientiane. Na Nigéria, os primeiros focos da gripe aviária foram encontrados em uma operação industrial. Dessa fazenda, espalhou-se por 46.000 pássaros e até outras 30 fazendas industriais, e a seguir rapidamente aos rebanhos vizinhos de quintal, forçando fazendeiros, já pobres, a matar suas galinhas, Nierenberg escreve no relatório.

“O crescimento de fazendas industriais nos países em desenvolvimento está sendo dirigido pelo fato de que há mais pessoas nas cidades que têm mais dinheiro para comprar carne,” ela disse ao IPS em uma entrevista.

Levantar a renda, as populações e a demanda para a carne resultaram na população global de aves domésticas que quadruplicaram desde os anos 60 a aproximadamente 18 bilhão pássaros, hoje. Uma vez que no geral, as aves eram produzidas em pequenas granjas ou em quintais e agora, a maioria de aves criadas são mantidas em grandes rebanhos com números além de cem mil aves.

Condicionando 100.000 galinhas em uma única fábrica para produzir carne a baixo custo cria também a atmosfera perfeita para a propagação da doença. Por essa razão, sistemas desse tipo, com criação intensiva de animais exigem na Europa e América do Norte, o uso de grandes volumes de antibióticos em galinhas, porcos e até vacas, para o controle de doenças. Este uso difundido de antibióticos criou bactérias que são agora resistentes aos antibióticos e impondo, contudo, uma outra ameaça à saúde humana.

A gripe aviária é causada por um vírus, mas que tem estado por muito tempo em pássaros selvagens e domésticos, sendo normalmente inofensivos aos seres humanos. Em 2003, uma variação mortal chamada H5N1, tem matado até agora 167 pessoas de acordo com a Organização Mundial de Saúde.

No último mês, a Inglaterra experimentou seu primeiro foco de H5N1 em uma imensa fazenda de peru com 160.000 pássaros e um galpão de processamento de carne. Acredita-se que a carne que tenha infectado os pássaros possa ter sido trazida para dentro das fazendas da fábrica por uma companhia da Hungria, de acordo com oficiais britânicos.

Na segunda-feira, os oficiais Russos de saúde confirmaram um foco H5N1 em cinco regiões diferentes em torno de Moscou. Os oficiais de lá responsabilizaram os pássaros selvagens migratórios, mesmo que fosse no meio do inverno da Rússia. Já a agência de notícias Novosti da Rússia, disse que os cientistas seguiram a fonte do vírus até um mercado do animais de estimação em Moscou.

A Organização Mundial de Alimentos e Agricultura das Nações Unidas (FAO) em Roma e a OMS responsabilizaram também os pássaros e rebanhos selvagens de quintal pela propagação do vírus. Em conseqüência, pelo menos 15 nações restringiram ou proibiram a produção caseira ou não-industrial de aves.

Mas isso pode trazer mais danos do que benefícios, disse Nierenberg.

“Muitos dos estimados 800 milhão fazendeiros urbanos no mundo, que tem plantio e produção de animais para subsistência, para o transporte, como fonte de renda foram almejados injustiçadamente,” ela disse. “A importância socioeconomica dos animais domésticos para os pobres do mundo não pode ser ultrapassada”.

Há uma evidência crescente demonstrando que há outros vetores da doença. Nenhum pássaro selvagem foi detectado com o vírus na Europa ou África este inverno, contudo houveram fontes de contaminação na Nigéria, Egipto e Europa. O comércio ilegal e impróprio de aves domésticas pode ser a razão para estes focos.

“Nossa pesquisa mostra que o comércio global de aves e as aves migratórias estão envolvidos na propagação do H5N1,” disse Peter Daszak, diretor executivo do Consortium do Conservation Medicine em Nova York, e um perito na propagação de doenças em animais selvagens.

A combinação de um grande número de pássaros que estão sendo criados juntos, o comércio internacional de aves criadas e os pássaros migratórios são uma receita perfeita para a propagação global da doença, disse Daszak em uma entrevista.

Entretanto, há um “jogo de culpa que vai em” entre as fazendas-fábrica e os pássaros migratórios como fonte de H5N1.

“As doenças novas são um dos custos do desenvolvimento e crescimento,” disse.

Daszak e os colegas documentaram a ascensão de várias doenças tais como Ebola, gripe aviária, BSE, CJD, HIV/AIDS, e H5N1. Eles acreditam que isso é resultado da mudança ambiental, causada quase sempre por seres humanos. Porque os seres humanos compartilham tantos patógenos com os animais, que o impacto humano em controlar as doenças dos animais selvagens ameaça por sua vez a saúde pública.

“Muitos de nós subestimamos o poder do comércio,” disse Samuel Jutzi, diretor da produção animal e saúde da FAO, ao Herald Internacional Tribune na última semana.

“O setor de produção de aves é o a mais globalizado na agricultura,” disse Jutzi. “Há um deslocamento incrível desde pintinhos até outros produtos.”

A forma patogênica do H5N1 não se desenvolve geralmente em pássaros ou em aves domésticas selvagens ou de quintal porque suas populações são muito espalhadas e diversas, disse Cathy Holtslander, organizadora do projeto Beyond Factory Farming Coalition, uma ONG Canadense.

Estamos concentrando números enormes de animais em espaços pequenos, alimentando-os com o alimento mais barato possível, centralizando e acelerando seu crescimento – além de processar, e de distribuir o produto extensamente em torno do mundo, a receita perfeita para a doença se espalhar, disse Holtslander ao IPS.

Os números de crescimento da criação de animais em torno do mundo são responsáveis para 18 por cento de emissões de gases de efeito estufa globais (como medido no equivalente do dióxido de carbono), de acordo com a FAO. Não é apenas methane e manure -- a FAO mostra que nossas transformações no uso de terras como o desmatamento para expanssão de pastos e para o plantio especialmente de cultivos para alimentação desses animais, fazem grande diferença. Como também fazem o uso da energia para produzir fertilizantes, para fazer funcionar abatedouros e fábricas de processamento de carne, além do bombardeamento de água.

As emissões já ultrapassam o setor do transportes no mundo, e o números de animais de criação estão aumentando rapidamente.

“As pessoas pobres do mundo necessitam provavelmente de mais carne, mas nós na América do Norte e na Europa devemos comer muito menos,” disse Nierenberg.

E seria melhor e mais saudável obter carne de sistemas menores e locais de produção. As fazendas industriais fornecem a carne mais barata somente porque os custos reais em termos de poluição do ar e da água, as condições terríveis de trabalho e o confinamento e sofrimento de animais não são calculados e assim por diante, ela disse.

“A infra-estrutura dos ESTADOS UNIDOS mal pode controlar os problemas causados por fazendas industriais,” Nierenberg disse. “Eu não sei como podem direcionar isso a países em desenvolvimento.”

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Biodiversidade: O livro da vida em código de barras

Por Stephen Leahy, da IPS

Toronto, 21/02/2007 – Especialistas descobriram 50 novas espécies de aves após a primeira mostra genética de quase todas as 690 conhecidas na América do Norte. O processo foi possível graças a uma nova técnica de análise que demora apenas três horas e custa US$ 5. Um processo semelhante de análise do DNA (ácido desoxirribonuclêico) acrescentou seis às 87 espécies já registradas de morcegos na guiana. O olho e o ouvido humanos quase não distinguem as novas espécies além daquelas que já tem conhecimento.

Entretanto, a análise genética mostra que o DNA de diversas variedades evoluíram por caminhos diferentes há milhões de anos, segundo pesquisas publicadas no domingo pela revista científica britânica Molecular Ecology Notes (Notas de Ecologia Molecular). “O código de barras do DNA transformará os esforços para a proteção e conservação da biodiversidade mundial”, disse à IPS Paul Herbert, do Instituto de Biodiversidade de Ontário, na Universidade de Guehph, no Canadá. “Não se pode proteger o que não se pode identificar”, explicou o cientista.

O habitat do zarapico, uma ave costeira norte-americana, sofre tremenda pressão do setor da construção e pela mudança climática. Agora sabes que, na realidade, está espécie tem duas formas distintas, cujos rastros evolutivos se bifurcaram há 2,5 milhões de anos. “Como é possível desenvolver estratégias para preservar entidades genéticas muito diferentes se não se sabe o que são? Nosso trabalho é encontrar a primeira evidência molecular de algumas dessas divisões”, explicou Herbert.

A importância da proteção e conservação da diversidade biológica está no fato de os organismos vivos desempenharem funções importantes em todos os ecossistemas, como a purificação da água e do ar que todos os seres, incluídos os humanos, dependem para sobreviver. A diversidade de espécies interatuantes é a chave da saúde e resistência dos ecossistemas, segundo os especialistas. Usar o DNA para a identificação das espécies não é uma prática nova, mas, o que Herbert e sua equipe desenvolveram é um mecanismo que padroniza, acelera e barateia a análise. “Três horas e US$ 5 em substâncias químicas” é tudo que se precisa para identificar uma espécie a partir de uma mostra de decido, explicou.

O DNA, que aparece em todos os seres viventes, é uma molécula complexa que contém todas as instruções genéticas para que um organismo se desenvolva. Não causa surpresa que o DNA de um ser humano seja diferente e mais complexo do que o de um inseto, embora o de um rato sejam semelhante ao de um humano. As diferenças entre os milhões de peças que compõem o DNA de duas distintas espécies animais são muito difíceis de encontrar. Depois de 20 anos de pesquisa e vários outros de testes, Herbert conseguiu identificar a porção de um gene chamado citochrome c oxidase I (COI), que, aparentemente, é o código de barras de todas as espécies animais.

A partir deste avanço, os inspetores aduaneiros e os guardas de parques poderão determinar se um carregamento de peles ou de filés animais procedem de espécies cuja caça é ilegal, disse o especialista. Também os funcionários dos aeroportos poderão identificar os restos das aves que acabam na turbina dos aviões, com desastrosas conseqüências para elas e, em certas ocasiões, também para as aeronaves. Milhares desses “ataques de aves” acontecem a cada ano e poderiam ser evitados identificando os animais e impedindo que façam seus ninhos perto dos aeroportos.

A nova tecnologia já é usada para estabelecer os limites dos parques nacionais de Madagascar e para entender o impacto do desenvolvimento econômico nas selvas amazônicas. E nenhuma dessas aplicações é tão controvertida quanto a descoberta, chocante para os ornitólogos e praticantes de avistamento de aves, de 15 novas espécies em Estados Unidos e Canadá. “Há 15 espécies passadas pro alto, geneticamente diferentes mas que parecem iguais a outras”, disse à IPS um dos autores do estudo divulgado pela Molecular Ecology Notes, Mar,k Stoeckle, da Universidade Rockefeller, de Nova York.

Considerando o quanto estavam bem estudadas as aves norte-americanas, está descoberta é toda uma surpresa, segundo Stoeckle. “Pode-se usar o DNA por si só para definir uma espécie? Talvez no futuro, mas agora necessitamos da opinião dos especialistas”, acrescentou. Alguns desses especialistas afirmaram anteriormente que está tecnologia ainda não provou ser rigorosa. A identificação e classificação de espécies é o objeto de uma disciplina denominada taxonomia, com uma rica tradição científica de mais de três séculos. De qualquer maneira, as novas análises indicam que “há vários casos de profundas divergências genéticas dentro do que hoje se considera uma espécie única”, afirmou Herbert.

Embora espécies de aves possam parecer muito semelhantes ao olho humano, uma espécie não se parecerá com outra que tenha um “código de barras” diferente. Por outro lado, as novas espécies de aves e morcegos ainda não têm um nome que as diferencie. O assunto é objeto de uma intensa discussão científica. “Se dissermos que a partir de agora o DNA é o único meio para identificar as espécies, se levantaria as penas de alguns pássaros”, observou Herbert. A taxonomia constitui uma tarefa difícil e tediosa e ganhar experiência demora muitos anos.

Stoeckle descobriu há tempos uma centopéia incomum no Parque Central de Nova York. Especialistas na Itália demoraram quatro anos de trabalho para identificar esse espécime como uma nova espécie, tendo sido necessário compará-lo com todas as centopéias antes identificadas. O código de barras do DNA aceleraria muito o processo, disse o cientista. Por outro lado, está nova tecnologia permitiria identificar todos os seres viventes do planeta. Hoje, não estão identificados todos os cerca de 5.500 mamíferos da Terra. Para os biólogos, sem incluir as bactérias e os fungos, deve haver cerca de dois milhões de espécies distintas.

Herbert afirmou que demoraria apenas sete anos criar uma “biblioteca” de códigos de barras de DNA na qual estariam identificadas meio milhão de espécies, incluídos insetos, invertebrados e peixes, a um custo bastante modesto: US$ 100 milhões. Os esforços para financiar o já denominado Sistema de Código de Barras da Vida estão em curso. Está “biblioteca” já catalogou mais de 25 mil espécies. (IPS/Envolverde)
(Envolverde/ IPS)

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Brazil 'bridges the gap' between science and industry

Marina Ramalho13 February 2007Source: SciDev.Net
[RIO DE JANEIRO] Brazil president Luiz Inácio Lula da Silva last week (8 February) launched a new development policy that aims to make Brazil a world leader in biotechnology within 15 years.

The policy aims to encourage companies and scientists to approach one another, and establishes initiatives making it attractive for scientists to focus on biotechnological innovation. The policy foresees private and public investment in the biotechnological industry reaching US$4.8 billion over the next ten years.

"We will produce cheaper medicines and vaccines, industrial enzymes, more nutritive foods and we will improve our research", said President Lula at the launching ceremony.

The policy will cover four priority areas: human health, arable and cattle farming, industry and the environment.

It will also strengthen already available schemes for long-term funding of innovative companies.

For example, there is a special program to stimulate the employment of scientists by companies, and one launched to fund innovation research in firms (see Brazilian firms rush for innovation research funds).

Antonio Sergio Martins Mello, secretary of production development at the Development Ministry, told SciDev.Net, "Brazil has 1,700 research groups dedicated to biotechnology. The policy will allow scientific knowledge to reach industry and generate biotechnological products."
Mello said reducing the gap between science institutions and industry is a goal for all research fields, but even more so for biotechnology because there is a lot of scope for improving production methods, and because biotechnology has great potential to accelerate economic growth.


The government has created a National Biotechnology Committee to coordinate the policy. Its members are drawn from the Civil House of the Republic's Presidency and the ministries of health, science and technology, development, justice, agriculture, cattle breeding and supply, environment, education and agricultural development, as well as other public organisations. The committee will be advised by the Forum of Biotechnology Competitiveness.Related SciDev.Net articles: Brazilian gene bank becomes world's seventh largestBrazilian firms rush for innovation research fundsBiofuels: countries advised to follow Brazilian leadPublic-private partnerships in modern biotechnology

Bird flu update: 19 February 2007 by SciDev

19 February 2007Source: SciDev.Net

Below is a round-up of the key developments on the spread of the bird flu virus (H5N1) and the threat it poses to human health. Each title is a link to the full article.
Click here to see the latest World Health Organization (WHO) figures of confirmed human cases.

Monday 19 February 2007
Russia confirms bird flu outbreakRussian health officials have confirmed that several bird flu outbreaks in domestic poultry around Moscow were caused by the H5N1 strain. No human cases of bird flu have been recorded in the country (Source: Reuters).

Saturday 17 February 2007
Egyptian boy tests positive for bird fluA five-year-old boy from the Nile Delta region has tested positive for the H5N1 virus, according to government officials, and is the 22nd Egyptian to be infected. The case follows the death of a 37-year-old woman in Fayoum, late on Friday (Source: Associated Press).

Friday 16 February 2007
Indonesia to share bird flu samples againIndonesia will start sending bird flu virus samples to the World Health Organization, after agreeing to a deal ensuring Indonesia and other developing countries have access to any vaccine produced (Source: BBC).

Mexico aims for stricter bird flu rulesMexico is reviewing its animal health rules to reduce the risk of an H5N1 outbreak of bird flu on its poultry farms (Source: Reuters).

Thursday 15 February 2007
Indonesia wants fair deal on H5N1 vaccineIndonesian health minister, Siti Fadilah Supari, has criticised the World Health Organization for allowing commercial drug companies to access Indonesian bird flu samples without their permission (Source: Reuters).

Tuesday 13 February 2007
Illegal poultry trade behind bird flu outbreaksScientists believe most of the bird flu outbreaks so far this year — including those in Nigeria and Egypt — could be traced to illegal or improper trade in poultry rather than wild migrating birds (Source: International Herald Tribune).

Philippines opens bird flu lab funded by New ZealandA US$340,000 bird flu diagnostic laboratory has opened in the Philippines Pampanga province, funded by the New Zealand government (Source: Associated Press).

Monday 12 February 2007
Study suggests it may be possible to develop bird flu immunityResearch suggests that it may be possible for some people to develop immunity to the H5N1 virus, after studies showed that mice developed a degree of immunity to the related H1N1 virus (Source: Reuters).

Related SciDev.Net articles: Bird flu update: 12 February 2007Indonesia stops sharing bird flusamples

Dossiers: Bird Flu

domingo, fevereiro 18, 2007

Big Biotech is Forcing Farmers to Buy GMO Seeds

The Plot Against Mexican Corn
By JOHN ROSS CounterPunch, February 14 2007

The "diableros" (hand truck hostlers) from Lagunilla market clustered around La Lupita's Ricos Tacos in the rough and tumble barrio of Tepito were not smiling. "Yesterday these cost me six pesos. Today, it's eight. Tomorrow, who knows, ten?" complained Rodrigo Aldama, 28, pointing at the three greasy tacos on his paper plate, "Vitamin T is rich man's food now." Vitamin T, a staple of urban diet here, includes tacos, tostadas, tamales, tortillas, and most any kind of street food concocted from corn.

The steep jump of tortilla prices here this January to as high as 18 pesos a kilo (they were six in November) have unleashed a storm of protest and suspicion. "Someone's getting rich on my 'ricos tacos' but it isn't me" lamented Lupita Perez. Many point fingers at the corn distribution system, which is run by transnationals.

Rodrigo had another theory: "the tortilla is Mexico but now they want us to eat white bread like the gringos." Others see even more sinister motives behind the sudden spike in tortilla prices which the government of freshman president Felipe Calderon blames on short supply and high prices for white and yellow corn - the opening of the Mexican milpa or corn patch to genetically modified corn.

World corn prices are currently at an all-time high due to burgeoning interest in ethanol production as a petroleum substitute. In Mexico the price of corn has been pushed upwards by the cost of diesel and petrochemical fertilizers and pesticides despite the fact that Mexico is a major oil producer. Crop failures due to drought, flooding, and even ice storms have contributed to the price surge. But whatever the immediate causes, the dismantlement of government agricultural programs and the brutal impacts of the North American Free Trade Agreement have deepened the crisis in Mexican corn production.

Competing with highly subsidized U.S. farmers is driving their Mexican counterparts into bankruptcy. Whereas south of the border, guaranteed prices for farmers' crops is a thing of the past, corporate corn growers north of the Rio Bravo can receive up to $21,000 an acre in subsidies from their government, enabling them to dump their corn over the border at 80% of cost. The impact of this inundation has been to force 6,000,000 farmers and their families here to abandon their plots and leap into the migration stream, according to a 2004 Carnegie Endowment study.

This assault on poor farmers down at the bottom of the food chain will be exacerbated at the end of 2007 when all tariffs on U.S. corn are abolished. Meanwhile President Calderon seeks to tamp down tortilla prices by importing up to 2,000,000 duty-free tons to augment what Mexican farmers can or cannot produce. Such a solution is guaranteed to drive more farmers off the land. Even worse is that much of the new influx of NAFTA corn will be transgenic.

A great deal of the 36,000,000 tons of corn Mexico has imported from the U.S. in the past six years is genetically modified - 40% to 60% estimates the environmental group Greenpeace, reasoning that U.S. producers, barred from dealing GMO corn in Europe and Japan are using Mexico as a dumping ground for the grain.

GMO corn began pouring into Mexico in 1998 and by 2001 was being detected in the remote sierras of Oaxaca and Puebla, a region in which maize was first domesticated seven millenniums ago - both BT and Starlink strains (Monsanto and Novartis brands) were found in Oaxaca's Sierra de Juarez in 2001 and 2002. 11 out of 22 corn-growing regions in the two states registered readings of contamination as high as 60% in a 2002 government study that was suppressed by the Secretary of Agriculture.

Although Mexico imports millions of tons of transgenic corn, it remains a crime here to plant genetically modified seed. In 1998, the National Biosecurity Commission, an interdisciplinary body that involves the health and agricultural secretariats, declared a moratorium on planting genetically modified corn until its impacts could be determined, and the ban remains in place although under heavy attack from big biotech and agribiz and transnational grain purveyors like the Cargill Corporation which now controls much of Mexican corn distribution.

To keep the industry at bay, the Biosecurity commission now grants permits for "experimental" stations where the grain can be grown under government supervision - the Monsanto corporation is now testing its "YieldGuard" brand corn on hundreds of hectares in Sinaloa state, the most prolific corn-producing state in Mexico. A spillover of YieldGuard in Sinaloa could contaminate a big chunk of the existing corn supply.

Despite the prohibitions on planting, there is plenty of transgenic corn tassling up in the Mexican milpas these days. Some of it is accidental. Massive imports of NAFTA corn distributed in rural regions through state-owned Diconsa warehouses threaten vast swatches of the Mexican "campo." Diconsa trucks are old and the roads rough and the GMO corn blows off into the wind contaminating cornfields for miles around.

Although more and more licenses are issued every year for experimental planting, producers groups are now threatening to plant GMO corn without government permission - "If the moratorium is not relaxed, we will start planting the transgenic corn in the spring cycle" warns Perfecto Solis, director of the U.S.-Mexican agribusiness giant Corn Products Systems.

Despite the prohibitions, big corn growers have been sewing transgenic maize without government permission for years. Roberto Gonzalez Barrera, "El Rey de la Tortilla", whose Maseca-Gruma, now a third owned by the Archer Daniels Midlands conglomerate, rules the corn flour and tortilla market (between 60 and 80%), once boasted that he had thousands of hectares under transgenic corn.

Maseca-Gruma is indeed a major player in the "transgenization" of the tortilla industry. During the administration of the now-reviled Carlos Salinas (1988-94), Gonzalez Barrera began marketing an instant corn flour mix milled from both genetically modified and natural corn. Taco shells milled and confected by Gruma and marketed by Kraft were found to contain Starlink corn, then not yet authorized for human consumption, resulting in the largest call-back of any transgenically contaminated product in U.S. history.

The Maseca mix has largely supplanted the traditional Indian way of preparing corn for tortillas - the "nixtamal" in which the "granos" or kernels are put to soak overnight in a brew whose main ingredient is quicklime. As payback for market domination, the King of the Tortillas flew Salinas into self-exile in his private jet in 1995 after the ex-president's brother was arrested for murder.

Barrera and his ADM partners and their transnational associates at Cargill-Consolidated Mexico and Mimsa-Corn Products now control the Mexican maize market. It is that monopoly, which has caused the current panic, considers Luis Hernandez Navarro, op-ed editor at La Jornada, the national left daily, and a writer intimately familiar with agricultural issues. When ex-president Ernesto Zedillo (1994-2000) closed down CONASUPO, the state grain distribution system in 1997, the transnationals moved in and have taken control, says Hernandez. "When Mexican corn is in danger so is Mexico" he cautions, echoing the old refrain "no hay pais sin maiz" - there is no country without corn.

Hernandez and other veteran observers of the Mexican "campo" strongly suspect that the current corn crisis is being manipulated to end the moratorium on planting transgenic corn in Mexico. "The transnationals want to end the moratorium and are using this made-up crisis to pressure the SAGARPA (Agricultural Secretariat) to do away with it" figures investigator Antonio Serratos at the prestigious College of Mexico think tank. "It is part of their strategy for taking control of the entire agricultural sector."

As if to confirm Serratos' hunch, Big Agro is already petitioning the Biosecurity Commission to permit widespread planting in 2007. "Bio-tech is the only solution to growing more corn and keeping the tortilla affordable" advises Jaime Yesaki, director of the National Agriculture and Livestock Council or C.N.A, the principal agri-business federation in the country.

The C.N.A. was joined in its petition to the Secretary of Agriculture to vacate the ban on growing GMO corn by the National Association of Supermarkets and Retail Stores which is controlled by the U.S. transnational Wal-Mart - Wal-Mart is now Mexico's number one retailer of tortillas and other foodstuffs and, with 700 mega-stores, the nation's largest employer.

The subtext of the corn conflict is control of the seed market. "We have been patiently waiting to end the moratorium for ten years now" complained Eduardo Perez Pico, director of Monsanto-Mexico, the St. Louis-based conglomerate that dominates world seed markets. "Meanwhile Mexico is falling behind the rest of the world in applying new seed technologies that can better feed its people" the magnate recently told La Jornada.

The Mexican geography produces hundreds of varieties of corn that have adapted to the country's myriad bioregions over millenniums. The introduction of transgenic seed will work to homogenize these strains, reasons Dr. Ignacio Chapela, the University of California-Berkeley biologist who was the first to locate GMO contamination here while doing fieldwork in the tiny Oaxaca sierra town of Calpulapan in 2001. "Millions of years of biological history will be lost if transgenic seeds are allowed to be planted in the Mexican milpa" Chapela affirms.

Big Biotech with Monsanto leading the pack wants to replace those millions of years with seeds like the Terminator (named for the action hero governor of California) which goes sterile after one growing cycle and obligates farmers (they sign binding contracts with Monsanto) to buy more, a process Mexican investigator Silvia Ribiero tags "bio-slavery".

Corn is not just nutrition and livelihood in Mexico but also culture and religion. Maiz came from the gods and the Aztecs and Mayas nourished those gods with sacrificial victims to keep it coming. The transnational attack on corn stirs passions and paranoias amongst the descendants of Mexico's first peoples. At a meeting of NAFTA scientists a few years back, some with deep ties to Big Biotech, and charged with investigating allegations brought by 17 Mexican NGOs that GMO corn was a threat to the nation's 57 distinct indigenous peoples, an Indian farmer from Oaxaca seized the mic and accused the scientists of practicing genocide by pushing transgenics. "First you killed your own Indians and now you want to kill us!" the farmer shouted angrily.

The Zapatistas are Mayans and the Mayans are the People of the Corn. According to their sacred books, the Popul Vuh and the Chilam Balaam, they are actually made from maiz. Manuel, a member of the ecology-agricultural commission at Oventik, the most accessible Zapatista "caracol" or public center in the mountains above San Cristobal de las Casas, venerates these roots. "We are the corn - if it is poisoned so are we" he insisted during this New Year's "Encounter Between the Peoples of the World and the Peoples of the Zapatista Communities" up at the Caracol "Resistance and Rebellion for Humanity." Now the Zapatistas are freezing their seed corn to preserve pure Mayan germ plasma so that there will never be a world without it. You can even purchase the seeds on the World Wide Web. Check out www.schoolsforchiapas.com.

John Ross is currently on the road with his latest opus ZAPATISTAS! Making Another World Possible--Chronicles of Resistance 2000-2006. He will be traversing the southwest (February), the south and mid-west (March) and the Atlantic Coast (April) - contact johnross@igc.org for venues and itineraries. These dispatches will continue at ten-day intervals while the Blindman is on the road.

Mexico's tortilla crisis and GM corn

1.Maseca, Minsa Accused of Using GM Corn
2.Mexican Govt Ignores Corn Culture
3.Mexico's tortilla crisis: harvest of NAFTA

(13/2/2007)
GM WATCH comment: The price of corn in Mexico has risen to its highest point in 10 years, reportedly due to a growing demand for the grain from the United States to produce ethanol. The crisis brought on by the massive price hike - from 8 pesos (US$0.73) in December to 14 pesos ($1.20) per kilogram in mid-January - is now being exploited by the GM lobby to push for the introduction of GM corn in Mexico via claims that GM is a panacea for increased corn production.

The three articles below explore diverse aspects of the current crisis, but there is another point to be made - USDA data does not support the claim that GM corn increases production. In fact, it shows that GM crops far from increasing yield potential may even reduce yields. It also shows that GM corn's had a negative economic impact on farms.
http://www.btinternet.com/~nlpwessex/Documents/usdagmeconomics.htm

In short, we're talking about expensive seeds promoted via marketing hyperbole rather than agronomic delivery. Is that what Mexico needs?
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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Não deixar de ler:

Welcome to GM Watch

"We are confronted with the most powerful technology the world has ever known, and it is being rapidly deployed with almost no thought whatsoever to its consequences."
Dr Suzanne Wuerthele, U.S. Environmental Protection Agency (EPA) toxicologist

"All policymakers must be vigilant to the possibility of research data being manipulated by corporate bodies and of scientific colleagues being seduced by the material charms of industry. Trust is no defence against an aggressively deceptive corporate sector."
The Lancet

"We strongly object that the image of the poor and hungry from our countries is being used by giant multinational corporations to push a technology that is neither safe, environmentally friendly nor economically beneficial..." Delegates from 20 African Countries to the Food and Agriculture Organisation of the UN meeting on Plant Genetic Resources

"Certainly, humanity's record for using technology wisely, sensitive to its potential effects on society, on people, on environment is, at best, mixed and hardly encouraging."
Robert Shapiro, when Chief Executive of Monsanto Corporation

domingo, fevereiro 11, 2007

Sociedade de Bioética defende que Comitê Nacional de Biotecnologia resista a lobby de empresas

Da Agência Brasil
10/02/2007 - 16:03:22

A manipulação de seres vivos pode resultar na cura de doenças graves ou na produção de alimentos mais nutritivos. A biotecnologia, no entanto, também pode ser usada em procedimentos polêmicos como clonagem, células-tronco e alimentos transgênicos. O lançamento da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia pelo governo federal acendeu o debate em torno da ética nas atividades científicas.

Atento a essas questões, o presidente da Sociedade Brasileira de Bioética, José Eduardo de Siqueira afirma que o Brasil tem maturidade para lidar com essas questões, regulamentadas pela Lei de Biossegurança e por uma resolução de 1996 do Conselho Nacional de Saúde. Ele, no entanto, diz que o cuidado, daqui para frente, terá de ser redobrado por causa do maior volume de pesquisas que a nova política pode proporcionar.

Para Siqueira, o Comitê Nacional de Biotecnologia, criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última quinta-feira, terá de ter sensibilidade na hora de liberar financiamentos do governo. "O comitê precisará desenvolver a arte de identificar que riscos cada projeto pode trazer e resistir ao lobby das grandes empresas", salienta.

Siqueira acredita que em algumas áreas, como a de remédios e vacinas, o país precisará aumentar a vigilância. "A precaução deverá ser maior principalmente com as multinacionais, que buscam, nos países em desenvolvimento, cobaias que não conseguiriam nos países de origem, onde a legislação é bastante rígida", adverte.

Presidente da Fundação Oswaldo Cruz, que desde 1908 pesquisa vacinas e medicamentos, Paulo Buss acha que o desenvolvimento da biotecnologia não representará estímulo a experimentos científicos ilegais. "O Brasil tem um elevado padrão de respeito à ética tanto nas pesquisas genéticas como para evitar maus-tratos nas experiências com animais", avalia.

Segundo Buss, a atuação do Comitê Nacional de Ética em Pesquisa (Conep), que
coordena 425 comitês de ética em instituições científicas em todo o país, será suficiente para que os procedimentos científicos sejam respeitados. "Tenho certeza de que o respeito dos pesquisadores à bioética vai continuar", acredita.

Aprovada pelo Congresso Nacional em março de 2005, a Lei de Biossegurança permite as pesquisas com células-tronco embrionárias e a produção de alimentos transgênicos, mas estabelece regras. No caso das células-tronco (que podem ser usadas para gerar outro órgão), a lei permite o uso de embriões congelados há pelo menos três anos, desde que com autorização expressa dos pais.

Em relação aos alimentos geneticamente modificados, a lei definiu que a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CNTBio) deve analisar tecnicamente o pedido para o plantio. A autorização para a venda desses produtos está a cargo de um conselho formado por 11 ministros. Já a clonagem é permitida em animais, mas proibida para seres humanos.

sábado, fevereiro 10, 2007

Los benefactores de la biotecnología y el biocombustible de la U. de California:

El poder de las grandes finanzas y las malas ideas

Por Miguel A. Altieri e Eric Holt-Gimenez

Para a leitura em inglês clique no título.

Con gran alarde, la British Petroleum (BP) acaba de donar una enorme suma para fondos de investigación de la Universidad de California en Berkeley, los Laboratorios Lawrence Livermore y la Universidad de Illinois, a fin de que puedan desarrollar nuevas fuentes de energía: básicamente biotecnología para desarrollar plantaciones que generen biocombustible.

La donación se produce en el aniversario del infeliz negocio de Berkeley con la gigante de semillas Novartis para investigación, hace diez años. Sin embargo, con 500 millones de dólares, la donación de la BP representa diez veces más la inversión de Novartis. La presentación visual del anuncio fue inconfundible: el logotipo de la corporación BP está perfectamente alineado con las banderas de la Nación, del Estado y de la Universidad.

El director ejecutivo y presidente Robert A. Malone dijo que la BP se staba "uniendo a algunos de los mejores talentos mundiales en ciencias e ingeniería para responder a la demanda por energías de bajo contenido de carbono, que estaremos trabajando para mejorar y expandir la producción de energía limpia, renovable, a través del desarrollo de mejores plantaciones". Esta asociación refleja un alineamiento global
corporativo rápido, sin fiscalización, y sin precedentes de las más grandes empresas del mundo en el agro-negocio (ADM, Cargill y Bunge), la biotecnología (Monsanto, Syngenta, Bayer, Dupont), el petróleo (BP, TOTAL, Shell) y las industrias automotrices (Volkswagen, Peugeot, Citroen, Renault, SAAB). Para ellas es una inversión relativamente pequeña, ya que estas empresas se van a apropiar de la pericia académica construida a través de décadas de apoyo gubernamental, lo que se traduce en billones de ganancias para esos socios globales.

¿Esta sería una programación que sólo trae ganancias a la Universidad, al público, al medioambiente y la industria? Difícilmente. Además de sobrecargar la programación de las investigaciones de la Universidad, lo que los científicos que están detrás de este evidente negocio privado omiten mencionar es que la aparente "boca-libre" de combustible basado en plantaciones no puede satisfacer nuestra hambre de energía y que no será gratis, ni saludable desde el punto de vista ambiental.

Destinar toda la producción actual de maíz y soja de EE UU para la producción de biocombustibles sólo satisfaría el 12% de nuestra demanda de gasolina y el 6% de diesel. El total del área de EE UU para plantaciones alcanza 625.000 millas cuadradas. Para sustituir el consumo de petróleo de EE UU por biocombustible serían necesarias 1.4 millones de millas cuadradas para etanol de maíz y 8.8 millones de millas cuadradas de soja para biodiesel. Se estima que los biocombustibles van a transformar los estados de Iowa y Dakota del Sur en importadores de maíz hacia el 2008.

El equilibrio energético del biocombustible –la cantidad de energía fósil usada para producir las plantaciones de biomasa comparada con la que será producida– no es nada prometedor. Los investigadores Patzek y Pimentel identifican graves equilibrios negativos de la energía proveniente de biocombustibles. Otros investigadores encuentran un retorno de sólo 1.2 a 1.8 veces para el etanol, en el mejor de los casos, con dudas en relación a biocombustibles basados en celulosa.

Los métodos industriales de producción de maíz y granos de soja dependen de los monocultivos en gran escala. El maíz industrial exige altos niveles de fertilizante químico de nitrógeno (responsable en gran parte de la zona muerta en el Golfo de México) y el herbicida atrazine, un fragmentador endocrino. La soja exige cantidades masivas de herbicida no-selectivo Roundup, que desequilibra la ecología del suelo y produce "súper malezas dañinas". Ambos monocultivos producen una masiva erosión
de la capa superficial del suelo y contaminación del agua superficial y subterránea debido a la evacuación de pesticidas y fertilizantes. Cada galón de etanol absorbe de 3 a 4 galones de agua en la producción de biomasa. La expansión de combustible "en espiga" para áreas más secas en el Centro-Oeste va a reducir el ya perjudicado acuífero Ogallala.

Uno de los motivos industriales más subrepticios del proyecto de los biocombustibles –y el motivo por el que Monsanto y compañía son actores clave– es la oportunidad de transformar irreversiblemente la agricultura en plantaciones genéticamente modificadas (GMOs en inglés). Actualmente, el 52% del maíz, el 89% de la soja y el 50% de la colza en EE UU son GMOs. La expansión de biocombustibles a través de "maíz programado", genéticamente adaptado para plantas especiales para el procesamiento de etanol, va a remover todas las barreras prácticas para la permanente contaminación de todas las plantaciones no genéticamente modificadas.

Obviamente, EE UU no puede satisfacer su apetito de energía con biocombustibles. En su reemplazo, los cultivos para combustibles estarán ubicados en los países en vías de desarrollo, sean estas plantaciones en gran escala de caña de azúcar, palmeras que producen aceite y granos de soja, que ya están sustituyendo bosques tropicales primarios y secundarios y pastos en Argentina, Brasil, Colombia, Ecuador y Malasia. La soja ya causó la destrucción de más de 91 millones de acres de bosques y pastos en Brasil, Argentina, Paraguay y Bolivia. Para satisfacer la demanda del mercado mundial, sólo Brasil tendrá que talar 148 millones más de acres de bosque. La reducción de gases que producen el efecto invernadero se pierde, cuando los bosques que captan carbono son talados para dar paso a las plantaciones que producen biocombustibles.

A más de esto, centenas de miles de pequeños productores campesinos están siendo desplazados por la expansión de la soja. Muchos más perderán sus tierras debido a los biocombustibles. La expansión de tierras cultivables con plantaciones de maíz amarillo para etanol ya redujo el suplemento del maíz blanco para tortillas en México, provocando un aumento de los precios en un 400%. Eso hizo que los
líderes campesinos presentes en el reciente Foro Social Mundial en Nairobi exigieran: ¡"Nada de tanques llenos cuando todavía hay estómagos vacíos!".

Con la promoción en gran escala de monocultivos mecanizados, que exigen la introducción de agro-químicos y máquinas, y conforme los bosques que captan carbono sean destruidos para dar paso a las plantaciones para biocombustibles, las emisiones de CO2 aumentarán y no disminuirán. La única manera de parar el calentamiento global es promover la agricultura orgánica en pequeña escala y reducir el uso de todos los combustibles, lo que implica disminuir los patrones de consumo y el desarrollo de
sistemas masivos de transporte público, áreas que la Universidad de California debería estar activamente investigando y en las cuales la BP y los otros asociados en función de los biocombustibles nunca invertirán uno solo centavo.

Las consecuencias potenciales para el medioambiente y la sociedad del financiamiento de la BP son profundamente perturbadoras. Después del informe de la revisión externa del acuerdo entre la Universidad de California y Novartis, que recomendó que la Universidad no realizase tales acuerdos en el futuro, ¿como se pudo anunciar un negocio tan grande sin un amplia consulta al cuerpo docente de la Universidad?

La universidad ha sido conducida a una asociación corporativa que puede transformar irreversiblemente los sistemas de alimentos y combustibles del planeta y concentrar un enorme poder en las manos de unos pocos socios corporativos.

Cabe a los ciudadanos de California exigir a la Universidad se responsabilice de investigaciones que verdaderamente apoyen alternativas sostenibles para la presente crisis energética. Un debate público serio sobre este nuevo programa ya debió haberse realizado hace tiempo. (Traducción ALAI)

- Miguel A. Altieri, Profesor de la Universidad de California en Berkeley
- Eric Holt-Gimenez, Director Ejecutivo, "Food First", Oakland

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

Decreto deve regular extração de materiais biológicos

9/2/2007
Wellton Máximo, Agência Brasil

Brasília - Na cerimônia de lançamento da política de biotecnologia, os ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan (ao microfone), da Saúde, Agenor Álvares, e do Meio Ambiente (interino), Claudio Langone.

Agência Brasil - Até o final da próxima semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar decreto que estabelece novos procedimentos para a retirada de material biológico dos vegetais e animais brasileiros. A medida será uma das primeiras ações da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, que entrou em vigor hoje (8).

A informação foi dada pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, Cláudio Langone, após a solenidade de lançamento da nova política governamental para a biotecnologia, no Palácio do Planalto.

Na avaliação de Langone, o decreto a ser assinado nos próximos dias deve corrigir falhas na lei que, desde 2001, define as regras para os projetos de extração de substâncias da fauna e da flora do país. O principal problema, segundo Langone, é que a atual legislação obriga a assinatura de contratos prévios com o governo federal para a retirada desses materiais.

“Esse item criou um entrave para os investimentos em biotecnologia porque muitos desses projetos não chegam a virar negócios e as empresas não querem se comprometer com antecedência”, comentou o secretário. A nova regulamentação, explicou Langone, vai retirar essa exigência.

No entanto, segundo Langone, a principal intenção do decreto é valorizar as comunidades tradicionais e os povos indígenas, que devem receber formas de compensação pela utilização desses materiais por indústrias e pesquisadores.

“As pesquisas mostram que 70% dos medicamentos são feitos de plantas, muitas delas usadas durante séculos pelas populações locais”, explicou Langone. Somente na Amazônia, segundo ele, a medida deve beneficiar 5 milhões de pessoas que fazem parte de povos tradicionais.

A medida, disse o secretário, foi acertada em conjunto pelos cinco ministérios que elaboraram a nova política do governo para o desenvolvimento da biotecnologia. Langone acrescentou ainda que a mudança na legislação não deve beneficiar apenas o uso de materiais biológicos para a produção de remédios. “Muitas substâncias usadas em cosméticos e na alimentação, por exemplo, são retiradas das nossas florestas”, ressaltou.

in www.EcoDebate.com.br - 09/02/2007

Abra os olhos e feche a boca (Greenpeace)



Propaganda do Greenpeace alertando sobre o risco dos transgênicos.

Video denúncia lançado pelo Greenpeace Brasil



Video denúncia lançado pelo Greenpeace Brasil em outubro de 2005 comprova que os óleos Soya e Liza, líderes no mercado, são fabricados com soja transgênica.

It's Coming

It's Coming

http://www.youtube.com/watch?v=N2ceJyNMNyo

Riscos dos OGMs à saúde (em francês)



Para a versão integral clique aqui.

Energia brasileira para o futuro global

Para ler nas entrelinhas:

1)Cultivares para biocombustíveis X alimentação.
2)Onde serão cultivados.
3)Como serão cultivados.
4)Biomassa quer dizer tudo que for orgânico - dendê, soja, lixo, cana, eucalipto e por aí vai.
5)A pergunta de sempre: Quem.

Energia brasileira para o futuro global
09/02/2007
Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – A edição da Science desta sexta-feira (9/2) tem como destaque um dossiê sobre sustentabilidade e energia. O consumo energético global é considerado pela revista como “o maior desafio para um futuro sustentável”.

Os editores da publicação norte-americana ressaltam a dependência mundial dos combustíveis fósseis não-renováveis que foram e continuarão a ser a principal causa da poluição e das mudanças climáticas. “Esses problemas e a crescente escassez das reservas de petróleo tornam cada vez mais urgente a viabilização de energias alternativas”, afirmam.

A edição enfoca alguns dos desafios e esforços necessários “para que a energia sustentável seja mais efetiva em escala suficiente para fazer diferença”. Segundo o editorial, várias das questões fundamentais ligadas ao tema “requerem grandes esforços de pesquisa em áreas que ainda têm pouco investimento”.

Os 22 artigos da seção especial da edição tratam de avanços científicos e de perspectivas em tópicos como energia solar, biocombustíveis, células de hidrogênio, energia fotovoltaica, seqüestro de carbono e produção de combustíveis a partir de microrganismos.

Em um dos textos, Nathan Lewis, da Divisão de Química do Instituto de Tecnologia da Califórnia, nos Estados Unidos, afirma que a conversão direta da luz do sol, com células de energia solar, em eletricidade ou hidrogênio esbarra nos altos custos, independentemente de sua eficiência intrínseca.

Mike Himmel, do Departamento de Bioquímica da Universidade do Estado do Colorado, explica como a União Européia planeja produzir um quarto de seus combustíveis a partir de biomassa até 2030. Em outro artigo, Janez Potocnik, diretor de Ciência e Pesquisa da Comissão Européia, discute como os europeus estão estabelecendo metas e alocando recursos para energias alternativas.


Brasil em primeiro plano

Um dos destaques do dossiê é o artigo Etanol para um futuro de energia sustentável, de José Goldemberg, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo. O combustível comum nos postos brasileiros é apontado pela revista em editorial como a “principal alternativa energética viável a curto prazo”.

Para o físico Goldemberg, também professor do Instituto de Eletrotécnica e Engenharia da Universidade de São Paulo (USP), o destaque para o Brasil na edição da Science mostra que a comunidade científica norte-americana percebeu as vantagens do etanol baseado em cana-de-açúcar em relação ao combustível produzido a partir do milho. A Science é publicada pela Sociedade Norte-Americana para o Avanço da Ciência (AAAS, na sigla em inglês).

“Eu não submeti o artigo à apreciação dos editores. Eles entraram em contato e solicitaram a contribuição, o que é raro nesse tipo de publicação. Isso mostra que os norte-americanos se conscientizaram de que o etanol de cana-de-açúcar é um caminho promissor”, disse Goldemberg à Agência FAPESP.

Goldemberg defende que o programa brasileiro, iniciado na década de 1970, seja replicado em outros lugares do mundo. Ele explica que o etanol de cana-de-açúcar é sustentável por consumir, em sua produção, muito menos combustível fóssil que o de milho.

“Além disso, o milho cria uma competição direta entre o uso para alimento e para combustível, o que é um efeito perverso. Com a produção atual de etanol, o preço do milho já subiu, encarecendo o produto inclusive no México, onde é a base da alimentação”, disse.


Combustível para exportação

Segundo Goldemberg, se o modelo brasileiro for replicado em outros países, o Brasil poderá tirar proveito da exportação do produto. “O etanol não contribui para o efeito estufa, por isso os países europeus e o Japão, por exemplo, teriam interesse em importar do Brasil para reduzir suas emissões. No momento há muitas barreiras alfandegárias, mas a necessidade de combater o efeito estufa deverá baixá-las”, disse.

Em seu artigo, Goldemberg aponta que a produção de etanol de cana-de-açúcar no Brasil é de 16 bilhões de litros por ano, o que requer cerca de 3 milhões de hectares de terra. “A competição pelo uso da terra para produção de comida e combustível não tem sido substancial: a cana cobre 10% do total de terras cultivadas e 1% das terras disponíveis para agricultura no país. A área total de plantações (para açúcar e etanol) corresponde a 5,6 milhões de hectares”, conta.

O cientista afirma que a produção de etanol a partir da cana-de-açúcar pode ser replicada em outros países sem grandes prejuízos para os ecossistemas naturais. Em todo o mundo, cerca de 20 milhões de hectares são usados para plantio de cana-de-açúcar, na maior parte para produção açucareira.

“A expansão da produção nos moldes do programa brasileiro de etanol, com um acréscimo de 30 milhões de hectares no Brasil e em outros países, seria suficiente para que o etanol substituísse 10% da gasolina usada no mundo. A área corresponde a uma pequena fração dos 2 bilhões de hectares de áreas cultivadas em todo o mundo”, explicou.


Importância ambiental

Goldemberg afirma que a expansão do uso do etanol não deverá pressionar o meio ambiente. “Existem amplas possibilidades de expandir sem precisar usar áreas que envolvam degradação. Em São Paulo, a produção de cana-de-açúcar ocorre em áreas já degradadas e ainda há espaço para duplicar ou triplicar a produção usando só essas áreas.”

O biodiesel, de acordo com o professor, representa perigo ambiental iminente. “O problema é que ele está sendo produzido a partir da soja. É preciso procurar outras culturas, como dendê ou pinhão-bravo. A soja, ao contrário da cana-de-açúcar, é cultivável na Amazônia. Permitir que o programa seja dependente da soja é um grande perigo”, afirmou.

Em seu artigo, Goldemberg destaca que mais de 80% do total da energia utilizada do mundo é proveniente de combustíveis fósseis, que pouco mais de 6% correspondem à energia nuclear e que apenas cerca de 13% vêm de energias renováveis. “Mas boa parte dessa biomassa é usada de maneira não renovável. A grande oportunidade que temos é modernizar o uso de biomassa, e isso é o que está sendo feito com o etanol e o biodiesel”, disse.

O dossiê pode ser lido por assinantes da Science em www.sciencemag.org.

Decreto presidencial reconhece a importância dos remédios populares e autoriza médicos a prescrever ervas

Da Página 20
Rio Branco, 25/01/2007

Os chazinhos e lambedores da vovó que têm livrado gerações dos mal-estares estomacais e problemas respiratórios finalmente começam a ser respeitados e logo, logo poderão até fazer parte da lista de receitas médicas do Sistema Único de Saúde (SUS).

O decreto número 5.813 assinado pelo presidente Lula, que assim criou a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápticos, é o reconhecimento oficial de que os remedinhos caseiros de fato funcionam, mas isso ainda vai gerar muita polêmica entre os que defendem a cultura popular e os que querem garantir o mercado dominado pelos grandes laboratórios, até porque saúde é dinheiro.

Tudo começou com a realização de um levantamento dos remédios tradicionais mais usados pela medicina popular brasileira e quais seriam os males que se acreditava curarem. A partir daí, foram construídas tabelas que passaram pelo crivo da ciência para que cumprissem a exigência de três pontos fundamentais que são a qualidade da matéria-prima, a eficácia no tratamento e a segurança para o paciente.

Saúde que vem da floresta

Especializada na química de produtos naturais, a pesquisadora Ana Cláudia Amaral está em Rio Branco a serviço da Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz), que em parceria coma Fundação de Tecnologia do Acre (Funtac) e a Universidade Federal do Acre (Ufac) está ajudando a organizar dois laboratórios que já estão realizando a pesquisa de fitoterápticos e fitocosméticos com plantas e ervas típicos das florestas acreanas. Ela foi uma das pesquisadoras que ajudou a elaborar o projeto do decreto das Políticas Públicas dos Fitoterápticos assinado pelo presidente e que vai entrar em vigor neste mês de fevereiro.

"Estes laboratórios vão revolucionar as pesquisas já realizadas aqui no Estado permitindo a realização de descobertas que a gente ainda nem pode imaginar. Isso porque o Brasil, e especialmente a Amazônia, tem uma biodiversidade tão rica que nós ainda não conseguimos estudar nem 2% do que existe, por isso é que todos temos tanta preocupação com a preservação da floresta", explicou a cientista.

Segundo ela, o laboratório que acaba de ser construído na Funtac com recursos de emenda parlamentar do senador Sibá Machado vai permitir que os pesquisadores acreanos possam realizar toda a análise de perfil das substâncias extraídas das florestas acreanas. Isso inclui as propriedades físico-químicas e substâncias moleculares dos extratos.
Na lista de 12 plantas apresentadas como prioritárias para o receituário médico inicial a ser liberado pelo SUS, consta, dentre todas as plantas medicinais da Amazônia, apenas a andiroba, fato que vem causando revolta por parte dos defensores do uso dos remédios vegetais na medicina tradicional amazônica.

Para alguns críticos do decreto, a lista restrita contendo plantas que nem podem ser cultivadas nas regiões norte e nordeste acabariam favorecendo os interesses dos grandes laboratórios e empresas produtoras do sul e sudeste brasileiro, ao mesmo tempo em que não leva em consideração a diversidade de climas, ambientes e culturas deste país continente.

"Nenhum dos integrantes da equipe estava ligada a qualquer laboratório e a idéia que moveu a equipe, desde o princípio, foi a de que os medicamentos da medicina popular tradicional realmente estavam dando resultado, mas que para serem receitados precisam atender alguns requisitos básicos exigidos pela ciência. O que nos levou a elaborar três listas onde alguns atendem os três requisitos da qualidade, eficácia e segurança, outros apenas parte deles e a maioria precisa ser melhor estudada", afirma Cláudia.

Ela esclareceu que nas demais listas existe uma série de plantas da Amazônia, dentre elas, pelo menos dez do Acre, mas que apesar do uso consagrado pela ´população no tratamento de seus males, ainda não tem seus efeitos benéficos e, possível toxidade devidamente conferido pela ciência. "A Agência Nacional de Vigilância Sanitária são muito rigorosos, mas isso é uma necessidade para garantir a própria segurança de quem for usar esses medicamentos que hoje já são usados na medicina popular".

Saúde também é cultura

Mestre em antropologia atuando no Departamento de Ciências da Saúde da Ufac, o professor Estanislau Paulo Klein é um dos mais respeitados instrutores de medicina popular do Acre e dedica boa parte de seu tempo a orientar os trabalhos que são realizados pelas Pastorais da Saúde pertencentes à Igreja Católica e que atuam junto à população da periferia da capital.

Referindo-se ao decreto assinado pelo presidente Lula, ele declarou: "Esse é um bom sinal porque abre campo para que o Sistema Único de Saúde permita que seus médicos possam receitar ervas tradicionalmente usadas para curar doenças. O uso dessas plantas pela população é milenar e é reconhecido em boa parte do mundo, mas a ciência ocidental traz em si a ortodoxia da inquisição impondo-se com autoritarismo. Por isso, a maioria dos médicos e outros profissionais em saúde não aceita que um índio, agricultor ou seringueiro dominem saberes que eles não têm".

Mas um terceiro fator ainda mais forte nestes tempos de globalização, segundo Paulo Klein é justamente o interesse dos grandes laboratórios. "Saúde é dinheiro! A alopatia, com seus remédios químicos, é cara e a fitoterapia, com suas ervas, produz remédios eficientes a baixo custo, por isso, ainda que haja uma liberação oficial, é tão necessário limitar ao máximo a lista de ervas permitidas no receituário médico, dando-se preferência àquelas que mais interessam às grandes empresas em prejuízo da população", denuncia.

Ele cita como exemplo o fato de que só a andiroba tenha sido incluída na lista primordial das políticas públicas dos fitoterápticos, enquanto que plantas como a unha de gato, tão abundantes no Acre e em toda a Amazônia é explorada às centenas de toneladas para que a grande indústria extraia seus princípios ativos para transformar em remédios que vão combater as dores musculares e reumáticas.

"A carapaúba branca cura mal de mulher e problemas de próstata, o sabugueiro az baixar a febre e desintoxica o corpo, o cumaruzinho tira catarro e melhora o sistema respiratório, o jatobá também faz isso e muito mais. São nossas plantas e ervas que a medicina popular consagrou embora a ciência ainda não reconheça seu valor".
Lembrou que além das ervas, a medicina tradicional acreana usa produtos animais, assim, torrando e moendo o dente do porquinho do mato as índias e ribeirinhas curam a pneumonia de seus filhos. Já o óleo de suri, extraído das larvas do besouro que bota seus ovos no tronco do patauá é um medicamento consagrado contra os problemas respiratórios nas florestas da Bolívia e Peru de onde também vem o sangue de grado que dizem curar até o câncer.

Pastoral da Saúde

A dona de casa Raimunda Silva de Assis é uma das colaboradoras da Pastoral da Saúde que tem seu núcleo na comunidade São João Batista no bairro Plácido de Castro onde com oito companheiras de trabalho cultivam em seus quintais mais de 40 tipos de ervas medicinais. Com elas preparam coletivamente extratos, tinturas, pomadas, lambedores e ungüentos para o uso da comunidade.

Parte das mudas são vendidas todas as sextas-feiras na feira do Tucumã, sábado na feira da Vila Ivonete e domingo na da Rodoviária da Cidade Nova. "A ente não vende remédios porque não temos autorização para isso, mas ensinamos outras donas de casa a prepara-los e vendemos as mudas porque além delas poderem cultivar sua farmácia no quintal, isso ainda ajuda a preservar as plantas e com ela esta cultura que recebemos dos mais antigos".

Explicou que além das ervas cultivadas no quintal, restos de mata ainda existentes na cidade funcionam como verdadeiras farmácias naturais. "Na semana passada mesmo, entramos na mata que fica aqui atrás do nosso bairro, ela é muito rica, então uma amiga que veio do Tucumã para nos ajudar, identificou uma grande quantidade de João Brandim, que eu ainda não conhecia por aqui. Ele é um ótimo remédio para tratar problemas de próstata".

Dentre as ervas mais utilizadas pela comunidade estão a arruda para combater dores de cabeça, a pluma para resolver empachamentos e mal estar depois de refeições, a catinga de mulata resolvendo dores de ouvido. "Nas beiras de rio, durante o verão, a gente encontra bastante dipirona, macela e assa-peixe que fazem baixar a febre. Já o cumaruzinho é um santo remédio contra a gripe".

National Eating Disorders Week

The Ecologist Blog
Pat Thomas on 08/02/2007

The key message for National Eating Disorders Awareness Week 2007 – “Be comfortable in your genes. Wear jeans that fit the REAL you.”

NEDAW, in its 20th year, is gung-ho in its mission to convince the world that eating disorders such as anorexia and bulimia are “serious illnesses, not choices” and that “while environmental factors may pull the trigger, genetics loads the gun.”

In a word, bollocks.

According to research last year in the Archives of General Psychiatry, genetic factors account for around half of the risk of developing anorexia nervosa. Even accepting that this is true (and I’m not sure I DO) what about the other half?

Am I alone in feeling completely frustrated and fed up with groups who grasp at the genetic explanation for every human ill? Is it not ridiculous for instance to assume that the compulsion to kill yourself through starvation and compulsive vomiting is genetic. If so how would the human race survive?

While genetics is the whizzy new science in town, one that makes us believe we are close to unlocking the key to the human condition, evidence for the strength of the influence of genes on any number of diseases, including cancer, is very thin. No one can predict with any certainty how far a person’s genetics will truly influence their health. Humans and the world they inhabit are far too complex to be reduced to that kind of equation.

Eating disorders are part and parcel of a toxic society - one that encourages addiction and neurosis and then flails around for easy answers for all life’s ills.

Follow the epidemiological evidence and you will know this is true. A decade ago anorexia nervosa was rare outside the developed West. These days it is becoming a common clinical problem among young women in Hong Kong and other high income Asian societies, such as Japan, Singapore, Taiwan, and the Republic of Korea. As the economic liberation and liberalization of these societies has come into full swing, media advertising (the source of so much of our personal discontent) has been deregulated and eating disorders have also appeared in major cities in traditionally low income Asian countries, such as China, India, Malaysia, the Philippines, and Indonesia. Community studies in Hong Kong in 2000 found, for instance, that 3-10% of young women were exhibiting patterns of disordered eating of a magnitude that warranted concern.

Are we to assume that in the 1990s these women’s genes were normal and in the space of a decade they have mutated into something altogether more dangerous and anti-life?

Likewise for years eating disorders overwhelmingly have been the preserve of women, believed to be more vulnerable sex when it comes to media images of stick-thin models and cruel comparisons with friends. But last year UK research published in the British Journal of Health Psychology found that perceived pressure from parents, siblings, friends and the media meant that boys were becoming affected too. Have boys suddenly undergone some rapid genetic morph that makes them more vulnerable to eating disorders?

It is ironic that groups like NEDAW insist on pursuing one-size-fits-all explanations. A more sensible view might be to insist we pay serious attention to the bigger picture.

Let’s be aware of disorders such as muscle dysmorphic disorder (MDD) a, or ‘bigarexia’, as it has been termed - a disorder affecting mostly men who feel they are too puny and who, compulsively and to the detriment of their health, do everything they can to bulk up.

Let’s be aware of the way that mercury poisoning can mimic symptoms of anorexia and start checking sufferers environments (and their mouths) for this ubiquitous environmental poison.

Let’s be aware of the link between mineral deficiencies (particularly with regard to zinc) and how they can worsen the symptoms of both anorexia and bulimia. And then let’s start to ask hard questions about the kind of food we eat and the severely mineral-depleted soil we grow it in.

Let’s be aware of the often toxic familial environment that children with eating disorders grow up in – environments where the external is valued over the internal and where losing weight is, amongst other things, the source of a much needed sense of achievement, and where it can be used to avoid sexual maturity and deny the reality of sexual abuse.

Being aware of these things makes us feel bad (unlike the genetic explanation which makes us feel good in an ‘it’s out of my hands’ sort of way). Yet if we are ever to tackle to increasing problem of body image and disordered eating (of all types, including over-eating) we have got to stop force-feeding ourselves feel good answers.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Relatório pró-transgênico é contestado por associação de agricultura alternativa

O estudo da consultoria de empresas do agronegócio Céleres afirmando que o agricultor brasileiro deixou de ganhar com a produção de alimentos transgênicos no país é contestado pelo coordenador do programa de políticas públicas da Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA), Jean Marc Von der Weid.

Segundo ele, para se ter perda é preciso primeiramente admitir que o produto usado representa mais economia do que o convencional. "Isso não é comprovado. Do ponto de vista de produtividade e custo de produção, os melhores resultados estão nos sistemas convencionais do Mato Grosso, em seguida a soja orgânica de agricultores do Paraná e, em terceiro lugar, a soja transgênica. Além disso, a soja convencional está com prêmio de qualidade e não sofre com restrições do mercado internacional".

O governo brasileiro passou a adotar o plantio e a comercialização de soja geneticamente modificada após a publicação de uma medida provisória em 2003. Inicialmente, as sementes eram contrabandeadas da Argentina. Com a ampliação do uso da soja transgênica, a pesquisa aponta que o Brasil se tornou o terceiro maior usuário de biotecnologia agrícola em 2006. “Entre a safra de 2004/05 e a de 2006/07, verificou-se um crescimento absoluto de 6 milhões de hectares, com o total de 11,7 milhões de hectares cultivados com soja GM na última campanha”.

Anderson Galvão, engenheiro responsável pela pesquisa da Céleres, também analisa a situação atual do milho e algodão transgênico. E alerta que se os estudos de biotecnologia, envolvendo os dois produtos, receberem o mesmo tratamento que os da soja, o produtor brasileiro deixará de ganhar na próxima década. Com relação ao milho geneticamente modificado, o brasileiro pode deixar de ganhar US$ 6,9 bilhões. Já o produtor de algodão deixar US$ 2,1 bilhões.

Para o representante da AS-PTA, a estimativa foi feita com base em suposições que não se sustentam. “O estudo está sempre supondo que tem um grande ganho de custo e de produtividade que não se manifestaram em lugar nenhum do mundo. Comparando com outros lugares em que foram feitos estudos de forma sistemática, os indicativos são diferentes. No caso do algodão GM, por exemplo, existem estudos da Índia que apontam uma série de problemas do ponto de vista de produção, produtividade e custo". (Monique Maia/ Agência Brasil)

Falta de definição jurídica atrapalha biotecnologia

A produção de alimentos transgênicos no País e a pesquisa tecnológica poderiam ter avançado muito mais se não fosse a falta de definição jurídica sobre o tema, avalia um relatório da consultoria de empresas do agronegócio Céleres. O estudo, encomendado pelo Conselho de Informações Sobre Biotecnologia (CIB), foi divulgado ontem durante uma feira de agronegócios em Cascavel, oeste paranaense.
A empresa compara dados dos três maiores produtores mundiais de transgênico: pela ordem, Estados Unidos, Argentina e Brasil. A produção, segundo a empresa, segue mais ou menos igual nos três países até 1997. A partir deste ano, a produção dos outros dois países dispara na frente do Brasil.

Na avaliação da Céleres, a produção brasileira cresceu menos por falta de definição legal. "Em conseqüência do vazio jurídico, a pesquisa ficou parada no Brasil. Enquanto que em outros países a pesquisa avançou, aqui ela ficou praticamente travada por dez anos", disse o autor da pesquisa e conselheiro da CIB, Anderson Galvão. Segundo ele, a fase de pesquisa dura o mesmo tempo praticamente em vários países do mundo. Mas é no período de aprovação e regulamentação que o processo fica mais lento no Brasil.

"No caso da soja, foram quase oito anos de discussão jurídica e institucional. Praticamente, o mesmo tempo que se gasta para fazer uma mesma tecnologia, que é de dez anos. O normal seria dois anos para fazer essa aprovação", defendeu o autor da pesquisa.

A empresa de consultoria Céleres, com base no crescimento dos outros países, faz uma estimativa de quanto poderia crescer a produção de transgênicos no País. De acordo com o estudo, os produtores rurais acumularam na última década US$ 1,5 bilhão com o plantio e comercialização da soja geneticamente modificada. No entanto, os benefícios poderiam contabilizar os US$ 4,6 bilhões, se não fosse a demora na aprovação de projetos.

Agência Brasil

Biotecnologia vai ajudar natureza, diz secretário

Em vez de entrar em conflito com o meio ambiente, a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia, sancionada hoje pelo governo, será uma grande aliada para a preservação da natureza, segundo o secretário de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Gilney Viana.
» Brasil investirá R$ 1 bi em biotecnologia


Para ele, a questões ambientais foram incorporadas à política governamental para a biotecnologia. "Em muitos casos, as contribuições para o meio ambiente são mais valiosas que os possíveis impactos", explica. "Uma bactéria que consiga despoluir rios pode ser tão útil ou um tipo de plástico que se decompõe mais rápido trará muitos benefícios".

Viana destacou que a nova política de biotecnologia não está relacionada com os transgênicos. "Essa questão foi regulamentada com a Lei de Biossegurança", comenta. "O Comitê Nacional de Biotecnologia, na verdade, servirá para desenvolver ferramentas que podem trazer benefícios para a indústria e a sociedade".

O secretário afirma que os benefícios dessa política também serão sociais. Isso porque o governo pretende modificar a legislação de acesso ao patrimônio genético nacional para favorecer populações locais. Ele cita o caso de uma tribo indígena do Acre que usa a secreção de um tipo sapo para tratar feridas. "A nossa proposta é que o fabricante que pegar essa secreção para produzir vacina destine parte dos lucros a essa comunidade", exemplifica.

Na avaliação do secretário, a iniciativa será importante para prevenir a biopirataria retirada de materiais do país para o desenvolvimento de medicamentos. Para que isso ocorra, no entanto, Gilney afirma que o governo terá de mudar uma lei de 2001 que regula o acesso ao patrimônio genético. "O comitê também terá o poder de propor alterações no marco regulatório do setor", salienta.

Agência Brasil

O incrível ovo medicinal

Scientific American, Fevereiro

Por David Biello

O ovo de galinha tem uma história destacada na medicina. Mesmo hoje em dia, injeta-se o vírus da gripe em milhões deles para fabricar vacinas. Agora, cientistas do instituto Roslin, na Escócia (o mesmo que clonou a ovelha Dolly), produziram um galo geneticamente modificado cujas descendentes fêmeas põem ovos que produzem medicamentos no lugar de uma proteína na clara do ovo.

Helen Sang, do Instituto Roslin, e seus colaboradores usaram lentivírus para introduzir dentro de embriões um gene que ativa a produção de diversas drogas em vez da proteína ovalbumina, que em geral compõe cerca de 54% da clara. Os pesquisadores procuraram entre os frangos resultantes aquele que produzia o novo gene em seu sêmen. Depois, fizeram o cruzamento dele com galinhas normais para produzir novas aves que carregassem o gene inserido e produzissem medicamentos nas claras de seus ovos.

Testes com os ovos mostraram que elas podiam produzir o miR24 (anticorpo monoclonal usado no tratamento do melanoma) ou interferon b-1a (proteína do sistema imunológico usada contra esclerose múltipla, entre outros males) dependendo de qual gene fosse inserido. As galinhas produzem de 15 a 50 microgramas de medicamento por milímetro de clara, e embora isso não seja tão eficiente quanto a expressão da ovalbumina, é eficaz o suficiente para permitir a purificação subseqüente para drogas terapêuticas. "Esperávamos que o transgene não fosse tão eficiente quanto o gene endógeno no qual ele foi baseado, pois apenas alguns dos elementos regulatórios foram usados e o transgene pode ter sido inserido no cromossomo numa posição que não favorece a expressão máxima", observa Adrian Sherman, do Roslin, que também participou da pesquisa. "Estou certo de que há potencial para aperfeiçoamento."

Os ovos de galinha podem ter vantagens sobre outros produtos geneticamente modificados, como leite de cabra. As galinhas são fáceis de criar, produzem numerosos ovos e são baratas de manter. E após criar cinco gerações de aves modificadas, os pesquisadores não observaram nenhum efeito adverso à saúde, de acordo com um artigo publicado online em 15 de janeiro na Proceedings of the National Academy of Sciences USA.

Apesar de as proteínas terapêuticas terem funcionado como esperado em ensaios in vitro, levará anos para que o processo resulte em remédios para consumo humano, dizem os pesquisadores. As galinhas de Roslin somam-se a um esforço semelhante que emprega células tronco desenvolvidas pela Origen Therapeutics. Independentemente de qual "biofábrica" for a primeira a se tornar viável comercialmente, um novo uso medicinal para o venerável ovo está agora evidente.

Lula lança política de biotecnologia para atrair investidores

ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

O governo determinou uma série de diretrizes para avaliar quais os projetos serão contemplados na chamada 'Política de Desenvolvimento da Biotecnologia', que será lançada hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com limitações orçamentárias, o objetivo é atrair investimentos privados para ajudar a desenvolver essa indústria no país.

Essa política será focada em quatro áreas: saúde animal, agronegócio e saúde animal; biotecnologia industrial; e biotecnologia ambiental.

O governo avalia que serão destinados a essas quatro áreas R$ 10 bilhões nos próximos quatro anos, sendo que a expectativa é que a iniciativa privada entre com 40% desses recursos. A parcela pública será direcionada pelos ministérios envolvidos, fundos setoriais, entre outros.

'O Brasil tem um acervo de conhecimento, mas ainda não tem uma indústria. (...) O objetivo é transformar conhecimento em bioprodutos. O Brasil tem que se projetar como um 'player' mundial', disse Antônio Sérgio Mello, secretário de Política Industrial do Ministério do Desenvolvimento.

Os projetos serão escolhidos pelo Comitê Nacional de Biotecnologia, que será formado pelos ministérios do Desenvolvimento, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Saúde, e Agricultura.

Além disso, o comitê irá estudar quais benefícios cada produto precisará para ser desenvolvido, como uma carência maior na concessão de crédito público, isenção de impostos ou mesmo uma revisão dos critérios da Lei de Licitações (lei 8666).

O secretário acredita que o Brasil tem condições de desenvolver essa área e ser um exportador desses produtos e, com a nova política, fazer uma interação entre a pesquisa acadêmica e a indústria.

As vacinas para raiva e meningite e kits de diagnósticos devem ser os primeiros produtos contemplados dentro dessa nova política. Isso porque as pesquisas na área de saúde estão mais avançadas e é mais fácil identificar o que poderá ser produzido pela indústria.

Com a produção nacional em larga escala, o Brasil deixaria de importar esses produtos. Além disso, para as indústrias, há a garantia de um mercado consumidor a partir das compras governamentais.

URUGUAY: MORATORIA PARA NUEVOS TRANSGÉNICOS

El gobierno de Uruguay estableció una moratoria de un año y medio que impide aprobar e introducir nuevas variedades de transgénicos. La medida era esperada en los últimos meses, y fue decretada por el presidente Tabaré Vázquez conjuntamente con los ministerios de agricultura, salud, economía y ambiente.

En el mismo decreto se anuncia el diseño de una política nacional en biotecnología, tanto para el sector agropecuario como en el industrial, salud e investigación básica. Para ese fin se anuncia una comisión de varios ministerios, con participación del sector privado, academia y sociedad civil. Este grupo de trabajo deberá diseñar una política, y sus arreglos institucionales, en temas que van desde las relaciones entre agricultura orgánica y biotecnológica, a los impactos sobre el ambiente y la salud.

Un comentario más detallado sobre la nueva medida está disponible en nuestro sitio web sobre agropecuaria y desarrollo sostenible: www.agropecuaria.org

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Britain Culls 159,000 Turkeys in Outbreak of H5N1 Bird Flu

LONDON, UK, February 5, 2007 (ENS) - Britain's first case of H5N1 avian influenza has been confirmed by government veterinarians. At least 2,500 turkeys died of the disease last week at a farm in Suffolk.

The Bernard Matthews farm near Upper Holton held 159,000 turkeys housed in 22 sheds, all of which have now been culled to prevent further spread of the highly pathogenic disease.

David Miliband, secretary of state for environment, food and rural affairs, Defra, told the House of Commons today, "At this stage, we do not know how this disease arrived in Suffolk. A full epidemiological report will be produced by our experts as soon as possible and made publicly available."
Turkeys are raised in close quarters in large sheds. (Photo courtesy Farm Sanctuary)
Tests from the Veterinary Laboratories Agency have confirmed that the sample from the turkeys found dead on the farm did contain the H5N1 avian flu virus.
This is the viral strain that has been responsible for 271 human cases of bird flu worldwide and a total of 165 deaths. In addition, hundreds of millions of chickens, ducks and turkeys have been killed by the disease or culled to prevent its spread.

The first sign of the outbreak occured last Tuesday when 55 turkey chicks died and 16 had to be killed because they were sick. At least 185 more died the following day.

The outbreak came to the attention of the government Thursday evening when the farm manager reported to Defra that deaths were taking place in one shed, which contained 7,000 birds, beyond the normal frequency and rate.

Defra immediately enforced legal restrictions on the farm so that no birds, people or equipment could move off those premises, preventing any possible spread of the disease.

The State Veterinary Service is enforcing a Protection Zone of three kilometers (two miles) and a Surveillance Zone of 10 km (six miles) around the premises where movement restrictions will be imposed and poultry must be isolated from wild birds.

Defra has imposed a wider Restricted Zone covering East Suffolk and South East Norfolk, an area of 2,090 square kilometers where poultry and other captive birds must be housed or, if that is not possible, isolated from contact with wild birds.

On the infected premises, the humane slaughter of all the remaining birds began on Saturday under the supervision of the State Veterinary Service, once the Health Protection Agency had issued medication and protective clothing to all workers.

Defra's Deputy Chief Veterinary Officer Fred Landeg confirmed that at eight o'clock this evening the culling operation was completed. He said, "I am thankful for the efforts of all involved in the culling operation and the swiftness with which this large process was carried out."

The carcasses are being transported under escort in sealed leak-proof trucks to a plant in Staffordshire where they are being rendered. The left over material from the rendering of the birds is then incinerated to ensure total destruction. There is full protection for workers at the site and for the general public in the surrounding area, Miliband said.

UK Secretary of State for Environment, Food and Rural Affairs David Miliband (Photo courtesy Defra)
"The risk to the general public is judged by health experts to be negligible," Miliband said. "In particular, the Food Standards Agency advise that there is no risk in eating any sort of properly-cooked poultry, including turkey, and eggs."
Bernard Matthews is a food processing company headquartered in Norwich, Norfolk, with 57 farms throughout Norfolk, Suffolk and Lincolnshire. They produce and market turkey and other poultry and fish products.

Bernard Matthews raises eight million turkeys every year in the UK, feeding them a vegetarian diet of non-GM crops from the company's feed mills, a policy that was adopted in March 2001 after pressure from consumer groups and Greenpeace.

Bernard Matthews and one of his turkeys (Photo credit unknown)
The State Veterinary Service is carrying out what Miliband called "rapid and urgent investigations" both on the infected premises themselves and by testing poultry farms and collecting dead wild birds in the protection and surveillance zones.
All bird gatherings - including shows, markets and fairs, and pigeon races - have been banned throughout England, Scotland and Wales until further notice.

Landeg urged keepers of birds "to be vigilant, to take care if handling birds which appear to be unwell and to observe high levels of biosecurity."

Owners who suspect disease, should quickly consult their vet. Avian influenza is a notifiable disease and must be reported to the local Divisional Veterinary Manager in the State Veterinary Service.

"There is no reason for public health concern," Landeg said. "Avian influenza is a disease of birds and whilst it can pass very rarely and with difficulty, to humans, this requires extremely close contact with infected birds, particularly feces."

The Health Protection Agency has advised that, despite this incident, the current level of risk to humans from H5N1 remains extremely low.

The UK has become Europe's third country infected by H5N1 during the current winter season. Outbreaks have been reported in Hungary on January 24 and in Krasnodar, Russia on January 29.

Targeted surveillance for high pathogenic H5N1 avian influenza and other avian influenza viruses in wild birds is in place throughout the UK and is ongoing. Defra advises people who find dead wild gulls, waders, ducks, geese or swans and within a survey area to contact the Defra Helpline at: 08459 33 55 77 and choose the Avian Influenza option. To visit the bird flu section of the Defra website click here.

O que o meu bife andou comendo?

Europeus exigem rotulagem para produtos de animais alimentados com transgênicos. Petição com um milhão de assinaturas quer informações mais claras sobre a presença de organismos geneticamente modificados em produtos de origem animal, principalmente carne, leite e ovos

Bruxelas - Um dos direitos básicos da União Européia - o direito à informação - vem sendo negado sistematicamente na região por uma brecha na Constituição do bloco, que permite a entrada de milhões de toneladas de transgênicos na cadeia alimentar das pessoas. Para mudar esse cenário, 1 milhão de pessoas assinaram uma petição exigindo a rotulagem dos produtos derivados de animais alimentados com rações transgênicas - principalmente leite, carne e ovos.

Mais de 90% dos produtos geneticamente modificados importados pela União Européia são soja e milho, destinados à alimentação animal. A dieta dos animais de fazenda na Europa é tipicamente composta por até 30% de transgênicos. Isso totaliza 20 milhões de toneladas de transgênicos entrando na cadeia alimentar européia todos os anos sem que o consumidor saiba.

A Constituição européia exige a rotulagem de alimentos como óleo de cozinha, catchup e mistura para bolos, desde que seus ingredientes incluam 0,9% de organismos geneticamente modificados ou mais. O mesmo acontece com pacotes de ração animal. Mas produtos alimentícios derivados de animais alimentados com transgênicos não precisam ser rotulados.

As assinaturas foram coletadas em 21 países-membros da União Européia entre maio de 2005 e dezembro de 2006.

De acordo as pesquisas realizadas na União Européia, a maioria dos consumidores não quer consumir produtos derivados de animais que se alimentaram com transgênicos.

"Essa petição é um aviso para que a União Européia não permita mais que os transgênicos entrem na Europa pela porta dos fundos e cheguem aos nossos pratos por uma brecha da lei", afirmou Marco Contiero, do Greenpeace Europa.


(Fonte: Greenpeace) – IDEC – 06/02/2007 -

O que o meu bife andou comendo?

Europeus exigem rotulagem para produtos de animais alimentados com transgênicos. Petição com um milhão de assinaturas quer informações mais claras sobre a presença de organismos geneticamente modificados em produtos de origem animal, principalmente carne, leite e ovos

Bruxelas - Um dos direitos básicos da União Européia - o direito à informação - vem sendo negado sistematicamente na região por uma brecha na Constituição do bloco, que permite a entrada de milhões de toneladas de transgênicos na cadeia alimentar das pessoas. Para mudar esse cenário, 1 milhão de pessoas assinaram uma petição exigindo a rotulagem dos produtos derivados de animais alimentados com rações transgênicas - principalmente leite, carne e ovos.

Mais de 90% dos produtos geneticamente modificados importados pela União Européia são soja e milho, destinados à alimentação animal. A dieta dos animais de fazenda na Europa é tipicamente composta por até 30% de transgênicos. Isso totaliza 20 milhões de toneladas de transgênicos entrando na cadeia alimentar européia todos os anos sem que o consumidor saiba.

A Constituição européia exige a rotulagem de alimentos como óleo de cozinha, catchup e mistura para bolos, desde que seus ingredientes incluam 0,9% de organismos geneticamente modificados ou mais. O mesmo acontece com pacotes de ração animal. Mas produtos alimentícios derivados de animais alimentados com transgênicos não precisam ser rotulados.

As assinaturas foram coletadas em 21 países-membros da União Européia entre maio de 2005 e dezembro de 2006.

De acordo as pesquisas realizadas na União Européia, a maioria dos consumidores não quer consumir produtos derivados de animais que se alimentaram com transgênicos.

"Essa petição é um aviso para que a União Européia não permita mais que os transgênicos entrem na Europa pela porta dos fundos e cheguem aos nossos pratos por uma brecha da lei", afirmou Marco Contiero, do Greenpeace Europa.


(Fonte: Greenpeace) – IDEC – 06/02/2007 -

Genism, Racism, and the Prospect of Genetic Genocide

Genism, Racism, and the Prospect of Genetic Genocide

George J. Annas, JD, MPH,
Professor and Chair, Department of Health Law, Bioethics & Human Rights, Boston University School of Public Health

I greatly appreciate the opportunity to speak to you on the topic of "Genism, Racism, and the Prospect of Genetic Genocide" in conjunction with the World Conference against Racism. I think there is little doubt that the 21st century will be the century of human genetics. New genetic technologies have the potential not only to change what we can do to ourselves and each other, but more importantly, to change the very way we see ourselves and each other.

Our superficial perceptions of each other have often fostered racism in the past. Simply defined, racism is "the theory that distinctive human characteristics and abilities are determined by race." The hunt for genes, especially in groups identified by racial classifications, could lead to "genism" (a term not yet officially recognized, but one I would define as the theory that distinctive human characteristics and abililites are determined by genes) based on DNA sequence characteristics with resulting discrimination as pernicious as racism.

A second consequence of the new genetics will be a temptation to use our new powers to transform ourselves by attempting to create a "better baby" or even whole new categories of posthumans, eventualities warned of in Huxley�s Brave New World. Huxley�s world relied on conditioning to enable the enslavement of categorically "inferior" humans by their genetic "superiors." A more likely outcome is genetic genocide: the elimination of the new human by the old, or vice-versa. Let me briefly explain each of these dangers and suggest ways we might avoid them.

Genetic Universality or Genism?

The great hope of genomics is that it will scientifically demonstrate that humans are all essentially the same, and that this demonstration will lead us to exchange our penchant for making distinctions among humans for a view that all humans are essentially the same. And genomics has already accomplished the science part.

After the draft of the human genome was announced last summer, for example, Chris Stinger of London�s Natural History Museum observed, "We are all Africans under the skin." The same point was made by other geneticists in different words, one noting that "race is only skin deep" and another, that "there is nothing scientific about race: no genes of any sort pattern along racial lines." Craig Venter, the leader of the private genome mapping effort, concluded:

Race is a social concept, not a scientific one. We all evolved in the last 100,000 years from the same small number of tribes that migrated out of Africa and colonized the world.

This is all to the good, and geneticists deserve praise for getting this antiracism message out to the public. Unfortunately, the message of genetics, while undercutting racism can simultaneously invigorate its evil brother, genism. This is how it works. Eric Lander, the genomics leader from the Massachusetts Institute of Technology has noted that although we are all 99.9% genetically identical, that .1% of difference is made up of 3 million spelling variations in our genomes. Each of these genetic variations could be used as a pseudoscientific basis for discrimination based on genetic endowment. Genome leaders have recognized this, and have called for legislation to prohibit genetic discrimination in employment, health insurance, life insurance, and disability insurance. These are not the only arenas of discrimination that should concern us. Most important are the ways in which knowledge of our genomes will affect how we view our own life�s possibilities, and even how our friends and families view us. The geneticists have said that understanding the genomic code will enable us to understand life at the molecular level. But we do not live life on the molecular (or atomic or subatomic) level, but as full-bodied human beings. It is this reductionistic view of humans as a collection of genes that is at the core of genism.

An example is provided by the now defunct "Human Genome Diversity Project" which sought to collect DNA samples form some 700 of the world�s isolated ethnic groups, sometimes referred to as the world�s "vanishing tribes." In the project�s view, it was more important that science seize the opportunity to collect DNA from these peoples than that any action be taken to actually help the peoples themselves. The indigenous peoples around the world properly and forcefully rejected this project, and insisted that their human rights be placed above this dubious and reductionistic project.

It is true that "we are all Africans under the skin." It is also true, however, that if we decide to search for genetic differences in the .1% of our DNA that is different, we will find them and use them against each other. Philosopher Eric Juengst put it well:

No matter how great the potential of population genomics to show our interconnections, if it begins by describing our differences it will inevitably produce scientific wedges to hammer into the social cracks that already divide us.

Preventing genism from taking over where racism left off by substituting molecular differences for skin color differences will not be easy. Two actions, however, seem necessary. First, genetic privacy must be protected. No ones genes should be analyzed without express authorization, and, of course, no "genetic identity cards" should be permitted. Second, pseudoscientific projects that purport to identify genetic differences between "races" should be rejected.

The Prospect of Genetic Genocide

Screening genomes to detect differences creates more opportunities for discrimination. Using the new genetics to try to make a "better human" by genetic engineering goes beyond discrimination to elimination by raising the prospect of genetic genocide. Is this inflammatory language justified?

The project of genetic engineering will begin with the genetic replication of humans by somatic cell nuclear transfer, known simply as cloning. Cloning to create a child who is a genetic replica of an existing human makes a mockery of human dignity both by undermining the individuality and liberty of the clone child, and by turning the child into a product of our own will and technique. The immediate danger, of course, is that as products, the human rights of the clone children will be suspect, and as copies of originals they will inevitably be treated (and treat themselves) as second class citizens.

Cloning, however, is only the beginning of the genetic engineering project. The next steps involve attempts to "cure" or "prevent" genetic diseases, and then to "improve" or "enhance" genetic characteristics to create the superhuman or posthuman.

It is this project that creates the prospect of genetic genocide as its most likely conclusion. This is because, given the history of humankind, it is extremely unlikely that we will see the posthumans as equal in rights and dignity to us, or that they will see us as equals. Instead, it is most likely either that we will see them as a threat to us, and thus seek to imprison or simply kill them before they kill us. Alternatively, the posthuman will come to see us (the garden variety human) as an inferior subspecies without human rights to be enslaved or slaughtered preemptively.

It is this potential for genocide based on genetic difference, that I have termed "genetic genocide," that makes species-altering genetic engineering a potential weapon of mass destruction, and makes the unaccountable genetic engineer a potential bioterrorist. This may seem overblown, but as a recent analysis of the failure of the United States to take action to prevent the genocide in Rwanda concludes, failure to act need not be based on failure to understand the facts: "Any failure to fully appreciate the genocide stemmed from political, moral, and imaginative weaknesses, not information ones." The hopeful aspect of the new genetics is that it can lead us to see our species in new and deeper ways, and help us to form what Vaclav Havel has termed our "species consciousness." A species-level consciousness will help us to imagine the likely consequences of our genetic science and to take effective steps to try to prevent predictable disasters.

What should be done?

Bioethics has been called on to save us from the potential harms of the new genetics, but with its focus on individual decisions made in the context of the doctor-patient relationship, it cannot help us confront species-wide issues. Although bioethics can help, a much more potentially effective framework is the language and practice of international human rights. My own view is that the threat by cults and others operating on the margins of human society to clone a human being creates an opportunity for the world to act preventively in ways that have been either extremely difficult or impossible.

Specifically, I believe it is now reasonable and responsible to suggest that UNESCO�s Universal Declaration on the Human Genome and Human Rights, and the overwhelming repulsion of peoples and governments around the world to the plan to clone humans, can be followed by a formal treaty on The Preservation of the Human Species. This treaty should ban both species-altering techniques and species-endangering experiments. Specifically, techniques that propose to alter a fundamental beneficial characteristic of being human should be banned. (The alteration could be accomplished either by making the characteristic optional, such as by making sexual reproduction optional by adding cloning�asexual replication�to the ways humans could have children, or by altering the genetic code of an embryo in a way that the resulting child would be seen as a member of a human subspecies or of a new species. Species-endangering experiments are those that would put the entire species at risk, such as current proposals to use pig organs for xenografts that risk the creation of a new lethal human virus that could be similar to HIV).

This treaty should also contain a democratic and accountable enforcement mechanism through a monitoring and review body. No experiments in the species-altering or species-endangering categories would be legal without this body�s prior review and approval. By shifting the burden of proof to scientists and corporations to demonstrate that their interventions would more likely be beneficial than harmful to the species, the treaty would adopt the environmental movement�s precautionary principle to species-altering and species-endangering interventions.

We have a tendency to simply let science take us wherever it will. But science has become so powerful, both in terms of making our lives better and raising the risk of species suicide, that we can no longer abdicate our mutual responsibility to each other as members of the human species.

Conclusion

In her disturbing and evocative novel of postapartheid South Africa, The House Gun, Nadine Gordimer writes of Harold and Claudia Lindgard (the parents of a young man who has killed his friend):

The Lindgards were not racist, if racist means having revulsion against skin of a different color, believing or wanting to believe that anyone who is not your own color or religion or nationality is intellectually and morally inferior. Claudia [a physician] surely had her proof that flesh, blood and suffering are the same, under the skin. Harold surely had his proof in his faith that all humans are God�s creatures in Christ�s image, none above the other. Yet neither had joined movements, protested, marched in open display, spoken out in defense of these convictions. They thought of themselves as simply not that kind of person; as if it were a matter of immutable determination, such as one�s blood group, and not failed courage.

It took direct action to overcome apartheid. Although the Lindgards seemed to believe in behavioral genetic determinism, there is no gene (or blood characteristic) that codes for or excuses inaction in the face of actual or threatening human rights abuses. Inaction is the face of genism is not an option. We must work together to promote genetic privacy, prevent the cloning and genetic engineering of humans, and promote and protect universal human rights based on dignity and equality.

Without action on the species level genism will eclipse racism as the most destructive disease on the planet. We are all Africans. We are all humans.


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Prepared for presentation at UNESCO 21st Century Talks: The New Aspects of Racism in the Age of Globalization and the Gene Revolution at the World Conference against Racism, Racial Discrimination, Xenophobia and Related Intolerance, Durban, South Africa, September 3, 2001


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Copyright 2001 by George J. Annas
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