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Este Blog foi originalmente criado para os eventos da COP-8 e MOP-3 realizados em março de 2005/Curitiba. Devido à importância de tais temas para a humanidade, a Revista Consciência.net continuará repassando informações relacionadas, incluindo comentários e matérias pertinentes. Boa leitura! Editores responsáveis: Clarissa Taguchi, Paula Batista e Gustavo Barreto. Da revista Consciência.Net - www.consciencia.net

quinta-feira, agosto 31, 2006

Governo investe em biotecnologia para diversificar indústria

Valor Econômico, 31/08/2006 - Brasil, A-8
De Manaus

O governo federal aposta no desenvolvimento do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) para diversificar a produção e aumentar as exportações da Zona Franca de Manaus. Hoje, mais de 50% do faturamento do distrito industrial de Manaus vem dos setores de eletrônica e informática. O ministro do Desenvolvimento (MDIC), Luiz Fernando Furlan, contestou ontem críticas ao projeto, no qual já foram investidos R$ 40 milhões.

"Recebi em 2003 um prédio vazio, assumi o risco de fazer e vi hoje resultados concretos", afirmou o ministro, depois de visitar o centro instalado em Manaus. Cerca de cem técnicos trabalham nos 11 laboratórios montados no CBA. É apenas metade da estrutura prevista, faltam recursos para concluir o projeto. Para o ministro, entretanto, é preciso celebrar o que já foi conquistado. "A imprensa pode ver um copo meio vazio, eu vejo um copo meio cheio. As coisas (em pesquisa) levam tempo", disse o ministro, que é engenheiro químico.

O CBA já desenvolve, segundo o ministro, pesquisas importantes nas áreas de corantes naturais, inseticidas naturais e alimentos. Dois projetos estão sendo desenvolvidos para empresas da iniciativa privada. Mas os contratos não permitem a divulgação do nome das empresas.

"O Brasil tem potencial para ser um player mundial em biotecnologia", disse o secretário do Desenvolvimento da Produção do MDIC, Antônio Sergio Martins Mello. "Queremos que o CBA seja uma referência mundial." De acordo com o secretário, pesquisas desenvolvidas pelo centro poderão fomentar investimentos da iniciativa privada não só na Amazônia. Para o diretor do CBA, Imar Araújo, os investimentos do governo federal no centro têm sido um mecanismo importante também para aproveitar os conhecimentos de cientistas do Amazonas, que acabam deixando o Estado por falta de oportunidade de trabalho. "Estamos criando oportunidades concretas."

Segundo Araújo, o CBA já está firmando convênio com outras importantes instituições de pesquisa, como a Embrapa, para desenvolver projetos em parceria. O Centro de Biotecnologia da Amazônia foi construído durante o governo FHC. Só na construção foram aplicados cerca de R$ 14 milhões. Furlan prometeu liberar recursos para que, até o fim de 2007, 80% da estrutura de laboratórios do centro tecnológico esteja em funcionamento. (IM)

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Comentário via e-mail: "Os dois projetos privados em curso no Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) em Manaus são sigilosos. Os contratos não permitem a divulgação do nome das empresas responsáveis, segundo informa o jornal Valor Econômico."

Brasil perde US$ 2,4 bilhões por causa da biopirataria

O Estado de São Paulo, 31/08/2006 - Vida&, A-21
via CIB

Vannildo Mendes

A economia brasileira sofre uma sangria que pode ultrapassar a casa dos US$ 2,4 bilhões em decorrência da biopirataria. A estimativa é do Tribunal de Contas da União (TCU), em uma auditoria sobre os problemas ligados à biodiversidade no País. O documento constatou fronteiras escancaradas, sem controle da saída da biodiversidade, que pode gerar produtos patenteados no exterior. O TCU aponta a fragilidade na fiscalização de portos e aeroportos, bem como nos 16,8 mil quilômetros de fronteira com os países vizinhos. Também fala da ação sutil dos biopiratas, pois os traficantes chegam a levar material genético na própria roupa. "É difícil evitar o problema apenas por meio de fiscalização", diz o texto.

Uma solução, conforme o relatório, seria o incentivo ao estudo e desenvolvimento de produtos derivados da biodiversidade dentro do Brasil. Mas o acesso dos pesquisadores aos recursos naturais é dificultado pela legislação. O mercado mundial de medicamentos, por exemplo, movimenta por ano US$ 300 bilhões. Cerca de 40% desses remédios derivam da biodiversidade e um quinto deles seria extraído do Brasil, onde estão mais de 20% das espécies que dão origem às fórmulas medicinais. O relatório do TCU faz um conjunto de recomendações ao governo federal. O governo tem 60 dias para adotar as providências. O próximo passo será a aplicação de sanções aos gestores públicos acusados de incúria ou omissão.

Salmões fogem de viveiros e ameaçam espécies nativas britânicas

Mais de 1,5 milhão de salmões criados em fazendas escaparam de seus viveiros em águas das ilhas britânicas nos últimos três anos, o que supõe um perigo para os espécies selvagens, segundo os cientistas.

De acordo com o Governo escocês, 1,6 milhão de salmões fugiram, em 50 incidentes ocorridos desde 2000. Do total, 821.512 escaparam no ano passado e 105.987 este ano.

Estudos recentes mostram que a competição de salmões criados em fazendas com os selvagens tem como conseqüência um índice muito menor de sobrevivência dos nativos, afirma o jornal "The Daily Telegraph".

Os cientistas temem que o fenômeno possa levar até ao desaparecimento de populações inteiras de salmões selvagens que evoluíram ao longo de milhares de anos em determinados rios.

Segundo o relatório, a maioria dos salmões escapou de viveiros e redes nos lugares mais expostos às tempestades.

Calcula-se que 90% dos salmões que retornam para desovar nos rios da Escócia, ilhas Faroe, Noruega, Irlanda e Canadá são fugitivos das fazendas, segundo o jornal.

A maior parte do salmão atlântico domesticado descende de 40 cepas norueguesas, geneticamente diferentes do salmão de origem britânica ou irlandesa.

Uma equipe de cientistas estudou durante 10 anos os salmões do rio Burrishoole, em Co Mayo, na Irlanda, especialmente os híbridos de peixes selvagens e domesticados de primeira e segunda geração.

Os cientistas chegaram à conclusão de que os peixes domesticados prejudicam as populações de salmões selvagens. Cerca de 70% dos híbridos da segunda geração morreram nas duas primeiras semanas em conseqüência de incompatibilidades genéticas.

Segundo Don Staniford, da organização Pure Salmon, "a criação de salmões em fazendas marinhas é um convite às fugas maciças" de peixes, sobretudo quando as fazendas estão em lugares expostos a tempestades. (Efe/ Estadão Online)

Manipulación genética de la Yuca

Manipulación genética de la Yuca

La yuca (conocida también como casava o mandioca) es un cultivo que constituye parte importante de la dieta de millones de personas en Asia, África y América Latina. Su nombre es Manihot esculenta y es originario de la Cuenca Amazónica. Este cultivo, hoy ha despertado el interés de los biotecnólogos y las empresas biotecnológicas.

La yuca (conocida también como casava o mandioca) es un cultivo que constituye parte importante de la dieta de millones de personas en Asia, África y América Latina. Su nombre es Manihot esculenta y es originario de la Cuenca Amazónica.

Para las culturas amazónicas es un cultivo de gran importancia cultural, pues forma parte de su vida cotidiana, de sus celebraciones y ritos. El uso más común de la yuca es la elaboración de la chicha, una bebida fermentada en la que se usa en ocasiones microorganismos, los que elevan su valor nutricional.

La yuca es un cultivo que está a cargo de la mujer, y en algunas comunidades podría decirse que existen tantas variedades de yuca como mujeres hay en la comunidad, pues cada una de ellas “hace” su propia yuca, lo que se refleja luego en el tipo de chicha que producen. El cultivo de la yuca y la chicha son parte de su identidad como mujeres. La yuca es el regalo más preciado de la Pacha Mama.

La elaboración de la chicha constituye un factor de cohesión entre las mujeres de una familia, pues en ella participan todas. Las niñas recolectan los tubérculos y mastican la yuca una vez que está suave, luego de su cocción. La yuca mascada es depositada en grandes hoyas que vuelven al fuego. Cuando una persona llega a la casa de una familia, es recibida con chicha de yuca.

En algunos pueblos amazónicos, se manejan decenas de variedades de yuca, adaptadas a distintos tipos de suelos, de usos, de regímenes climáticos, etc. Las yucas amargas fueron desarrolladas por las poblaciones amazónicas como un método de control de las plagas de insectos. Un tipo de yuca amarga fue introducida al África por los portugueses poco después de la invasión europea a nuestro continente, y a partir de esta variedad, se expandió el cultivo en todo el continente, para convertirse en uno de los más importantes cultivos de esa región. Ese fue uno de los regalos de la Amazonía a nuestros hermanos africanos.

En el Asia la yuca tiene también importancia, pero no como cultivo destinado para el consumo humano, sino para alimentar a animales en Europa para la producción de carne.

En países como Brasil, se ha dado un uso industrial a la yuca como fuente de biocombustibles desde hace algunas décadas. Últimamente, en el marco del Protocolo de Kyoto se ha reconocido el uso de los biocombustibles como un instrumento para cumplir con las obligaciones de los países para reducir el Calentamiento Global. Por ello, se está promocionando el uso de la yuca para la producción de etanol como combustible. Proyectos de este tipo se están llevando a cabo en países tan distantes como Colombia, Nigeria, Tailandia, China e Indonesia.

Totalmente descontextualizado del medio físico y cultural en el que se domesticó este cultivo, hoy ha despertado el interés de los biotecnólogos y las empresas biotecnológicas.

Es así como la empresa Monsanto ha ofrecido licenciar sus patentes sobre el desarrollo de tecnologías genéticas, sin ningún costo, para permitir que un instituto de investigación de los Estados Unidos trabajen en el “mejoramiento” de la yuca. Dado que las técnicas patentadas por Monsanto son para hacer ingeniería genética, este anuncio de Monsanto nos advierte que el “mejoramiento” será hecho a través de manipulación genética.

El instituto beneficiado es el Centro de investigaciones científicas de plantas Danforth Centre, una organización sin fines de lucro con base en St Louis, la misma ciudad donde quedan las oficinas centrales de Monsanto, y parte de la iniciativa global para el mejoramiento de la yuca, que va a ser descrita mas adelante.

DONALD DANFORTH PLANT SCIENCE CENTER

Entre los principal donantes del Donald Danforth Plant Science Center encontramos a la Fundación Monsanto, Pioneer Hi Bred Internacional Inc. y a Hugh & Jenice Grant, director de la empresa Monsanto. Se encuentra también Peter Raven, director del Jardín Botánico de Missouri, institución científica que se encuentra también ubicada en la ciudad de St. Louis.

Tanto el Jardín Botánico de Missouri como Monsanto, son socios de este centro.

Se dice que estas tres instituciones: Monsanto, Danforth Center y el Jardín Botánico de Missouri tienen una estrategia para controlar la alimentación del mundo a través de la biotecnología. El Jardín Botánico hace las colecciones botánicas, el Donald Danforth Plant Science Center hace los trabajos de transformación genética y otros estudios biológicos, y Monsanto licencia la tecnología y vende la tecnología y las semillas.

Entre las áreas de trabajo del Danforth Center se incluye la secuenciación genómica de cultivos como maíz, sorgo y arroz; el desarrollo de cultivos farmacéuticos para producir vacunas, el control de virus, elevar el nivel nutricional en la soya, colza y maíz, desarrollo de tolerancia a estrés, entre otros; todo esto a través de la ingeniería genética.

Para llevar a cabo sus trabajos de investigación recibe dinero público. Por ejemplo ha recibido un fondo importante de la NASA para desarrollar plantas que sirvan para los astronautas en sus viajes al espacio (pues los viajes a Luna y Marte van a ser reactivados, de acuerdo lo ha afirmado el Presidente de EE UU). Recibió además un millón de dólares del EPA (Agencia de Protección Ambiental de EE UU) para estudios con nemátodos y 6 millones del Nacional Science Foundation para secuenciar genéticamente el maíz.

El Laboratorio de Agro Biotecnología Tropical del Danforth Centre trabaja específicamente con arroz, tomate y yuca de manera prioritaria, pero ha iniciado proyectos en otros cultivos como yam, camote, algodón, caña de azúcar, y otros cultivos tropicales y subtropicales.

En su cuerpo directivo se incluye el director ejecutivo del Grupo Savia de México, la mayor productora de semillas de hortalizas a nivel mundial, científicos relacionados con empresas como Pharmacia y Monsanto, ex funcionarios del Banco Mundial, inversionistas de riesgo en el campo de la salud y agricultura. Está también un ex - miembro del consejo directivo de McDonnell Douglas Corporation, dedicada a la construcción de armas.

TRABAJOS EN YUCA

El trabajo en yuca del Centro, a través de su laboratorio de agrobiotecnología tropical, lo hace en colaboración con Monsanto. El Donald Danforth Center puede usar la tecnología patentada de Monsanto para investigaciones genéticas. El Centro pretenden facilitar el desarrollo y transferencia de tecnología para países del Tercer Mundo, por lo que están muy satisfechos de haber recibido la licencia de Monsanto

La investigación que pretenden llevar a cabo este Centro, se relaciona con la modificación genética para resistir a enfermedades y aumento del contenido nutricional en yuca.

El Centro es además parte de un proyecto de investigación llamado BioCassava Plus liderado por la Universidad Estatal de Ohio State University, El proyecto es financiado por la Fundación Gates Grand Challenges dentro de su iniciativa global de salud. La intención de este proyecto es entregar al África yuca con mayores niveles de micronutrientes, vitaminas y resistencia al estrés ambiental.

¿Cuál es la intención de Monsanto? Ellos dicen que desean promover la ingeniería genética en el Tercer Mundo para apoyar con los avances científicos a los campesinos pobres de los países en desarrollo.

Posiblemente lo que pretenden es vencer la resistencia que existe en estos países hacia los cultivos transgénicos, para luego entrar con semillas que son mas comerciales, acompañado con su paquete tecnológico, lo que podrían significar ingentes ganancias para Monsanto al ampliar su mercado hacia estos países, pero también pueden tener la intención de entrar en el negocio de cultivos que constituyen parte de la canasta básica de los países del Sur.

EL JARDON BOTANICO DE MISSOURI Y SUS TRABAJO EN YUCA

El Jardín Botánico de Missouri, está también muy interesado en la investigación genética de la yuca. Después de finalizar la secuenciación genética del maíz el siguiente paso del Jardín Botánica va a ser la secuenciación de la yuca.

Raven y sus colegas del Jardín Botánica dicen que los estudios de la genómica deberían dirigirse a los cultivos vitales para los campesinos pobre, bajo el argumento de que para el año 2050, el 90% de la población mundial va a vivir en los países del Tercer Mundo.

Raven añade que esta población pobre del Tercer Mundo depende en gran manera de la agricultura, por lo que cultivos como la yuca son centrales para la seguridad alimentaria, la reducción de la pobreza, la estabilizar social y de salud y el crecimiento económico. En una palabra, que ha llegado el tiempo para que se haga la secuenciación genética de este cultivo, para suplir las necesidades de la mayoría de la población a nivel global.

La yuca dicen ellos, es el cultivo ideal. Se siembra a lo largo de todos los países tropicales para alimentar a 600 millones de personas al día en América Latina, Asia, África. Aun así, el rendimiento promedio es de menos del 10% de su potencial,.

ASOCIACION GLOBAL DE LA YUCA

“Global Cassava Partnership”, una asociación diversas organizaciones coordinadas por la FAO*. Para ellos, los problemas de rendimiento en este cultivo, pueden ser superados a través de la secuenciación genética y la ingeniería genética.

Ellos pretenden enfocar su investigación en aspectos tales como el aumento en la productividad del cultivo, resistencia a enfermedades y peste, incremento del valor nutricional y resolver problemas relacionados con la post cosecha. Todo esto a través de la genómica y la ingeniería genética.

Ellos opinan que el estudio de la genómica no solo va a elevar el nivel de mejoramiento genético, sino que además puede potenciar su investigación hasta convertirlo en un cultivo donde se aplica investigación de punta.

“ESTRATEGIA GLOBAL PARA EL DESARROLLO DE LA YUCA”.

El IDAF inició hace algunos años un programa especial para la yuca denominado “Estrategia Global para el desarrollo de la yuca”. Su representante Douglas Whole considera que este nuevo compromiso global va a potenciar su programa.

Una de las actividades planificadas por esta iniciativa es identificar características genéticas beneficiosas en parientes silvestres y variedades domesticadas para ser transferidas a las variedades preferidas por los agricultores.

Otro grupo de investigadores están usando los genes de un virus que produce la enfermedad del mosaico de la hoja, una enfermedad que causa pérdidas periódicas al cultivo de la yuca, para encontrar una cura a esta enfermedad. Ellos justifican su investigación diciendo que puede ayudar a prevenir grandes pérdidas económicas a los agricultores en África.

El virus africano del mosaico de la yuca es transmitido a la yuca a través de un tipo de moscas cuando estas se alimentan de las plantas. En algunas partes de África Central y Oriental, una epidemia causada por este virus puede causar pérdidas muy importantes a los agricultores, y la mosca que actúa como vector de la enfermedad es controlado con el uso de insecticidas.

Uno de los socios de la iniciativa global para el mejoramiento genético de la yuca, descrito arriba es el Instituto Suizo Federal de Tecnología, que está trabajando en la ingeniería genética de la yuca, usando genes del propio virus. Las investigaciones están lideradas por Peng Zhang.

A diferencia de la mayoría de seres vivos, que la información genética es transmitida a través del ADN este es un virus de ARN. Tres genes son necesarios para que el virus pueda reproducirse. La teoría que manejan los investigadores es que, si estos genes logran aparearse con otras secuencias de ARN, el gen se inactiva. Entonces, lo que ellos pretenden es conocer la estructura de la secuencias de estos genes, con el fin de crear los genes complementarios.
Estos genes complementarios son insertados en el genoma de la yuca. Claro, que los genes de la yuca no son de ARN sino de ADN, lo que llama la atención de los riesgos a nivel molecular que pueden desencadenar la presencia de ARN en genes de este cultivo.

Lo que esperan los investigadores es que cuando las células de la planta de yuca se infecte con el virus, el ARN insertado en la yuca va a pegarse con el ARN viral, e impedir que el virus se reproduzca.

Los investigadores hicieron pruebas con plantas expuestas a pequeñas cantidades del virus y ellos no observaron signos de la enfermedad, sugiriendo que su teoría es acertada.

En dosis mas altas, los síntomas estuvieron presentes, pero en menor intensidad. Zhang opina que aunque se encontraron estos resultados bajo condiciones de laboratorio, en condiciones naturales los resultados pueden ser diferentes.
Este es un trabajo llevado a cabo en conjunto con investigadores de Kenia, Nigeria y el Reino Unido.

Existen otras iniciativas que tienen como objetivo cambiar la composición del almidón de la yuca para que pueda ser usado en aplicaciones industriales, por ejemplo para la producción de plásticos biodegradables y biodiesel.

El uso de la yuca como bio combustible es bastante extendido en Brasil y hay otros países como Tailandia que quieren incursionar también en el área de los biocombustibles, usando las tierras que antes estaban destinadas para la producción de alimentos. A través de la ingeniería genética posiblemente pretendan aumentar su potencialidad como fuente de biocombustible. www.ecoportal.net

Red por una América Latina Libre de Transgénicos (RALLT)
http://www.rallt.org/

Fuentes
Feeding the 600 million: the next step for genomics?. SciDev.Net. 30 de enero 2006.
Wagdy Sawahel. GM cassava uses viral gene to fight disease. 15 July 2005.SciDev.Net
Nicky Lewis. Monsanto helps out public cassava research. 19 April 2002. SciDev.Net
Peng Zhang. Plant Biotechnology Journal 3, 385 (2005)
FAO. Boletín de Prensa del 5 de noviembre 2002. Partnership formed to improve cassava, staple food of 600 million people
Donald Danforth Plant Science Center. The Leaflet. Volume 6 Issue 1.

Nota:
Conforman parte del Cassava Global Partnership:
FAO; IFAD; Centro Rockefeller; CIAT; IITA; Embrapa; Donald Danforth Plant Science Center (ILTAB); Swiss Federal Institute of Technology (ETH); National Agricultural Research Organization, Uganda; Central Tuber Crops Research Institute, India; Agencia Internacional de Energía, National Biotechnology Development Agency, Nigeria, Research Institute for Legumes and Tuber

Red en biodiversidad y ecologistas denuncian pretensión de aprobar Tratados de Agenda Complementaria

Costa Rica: red en biodiversidad y ecologistas denuncian pretensión de aprobar Tratados de Agenda Complementaria
Por Silvia Rodriguez Cervantes

La Red de Coordinación en Biodiversidad y las organizaciones ecologistas y sociales firmantes, rechazamos la aprobación del Tratado de Budapest y nos oponemos a que la Comisión de Asuntos Internacionales continúe analizando y menos aprobando las leyes y tratados que forman parte de la llamada “Agenda complementaria” del TLC

CONSIDERACIONES DE LA RED DE COORDINACION EN BIODIVERSIDAD HECHAS A SOLICITUD DE LA COMISION DE ASUNTOS INTERNACIONALES DE LA ASAMBLEA LEGISLATIVA SOBRE EL:

EXPEDIENTE 16123 “ADHESION DE COSTA RICA AL TRATADO DE BUDAPEST SOBRE EL RECONOCIMIENTO INTERNACIONAL DEL DEPOSITO DE MICROORGANISMOS A LOS FINES DEL PROCEDIMIENTO EN MATERIA DE PATENTES” (GACETA No. 81 del 27 de abril de 2006)

19 de julio de 2006

CONSIDERANDO:

1. Que las obligaciones contraídas por Costa Rica en el Acuerdo de los Aspectos de Propiedad Intelectual relacionados con el Comercio (ADPIC) de la Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMC) no incluyen la adhesión al Tratado de Budapest, ni al Convenio de la UPOV, ni a otros tratados mencionados en el Art. 15.2 del Tratado de Libre Comercio Estados Unidos-Centroamérica-República Dominicana (TLC).

2. Que en el acuerdo de los ADPIC no se exige otorgar patentes de variedades de plantas, ni se menciona la protección de “invenciones biotecnológicas”, ni el depósito centralizado de microorganismos.

3. Que nuestra pertenencia a la Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMPI) tampoco nos obliga a adherirnos a esos tratados o convenios.

4. Que Estados Unidos pretende con el TLC ir más allá del ADPIC y de la OMPI tratando de “armonizar” la normativa de derechos de propiedad intelectual conforme a sus propias regulaciones y a la medida de sus necesidades.

5. Que lo anterior, más allá de resolverle a Costa Rica “las dificultades para cumplir con el requisito de divulgación para la concesión de patentes que involucran microorganismos”, tiene como razón principal el facilitar dicho proceso a los solicitantes de patentes, en primer lugar a las corporaciones transnacionales.

6. Que la misma justificación de establecer este Tratado de depósito de microorganismos dadas las dificultades inherentes a su descripción, demuestra el hecho absurdo de que alguien quiera declarar de su “propiedad” cualquier forma de vida cuando ni siquiera es capaz de cumplir con uno de los tres requisitos de divulgación para obtener una patente, como es la descripción.

7. Que tanto en las discusiones del Consejo de los ADPIC como en este mismo Tratado ni tan sólo se ha llegado a un acuerdo para definir lo qué es un microorganismo.

8. Que los solicitantes de patentes en general provienen en un 95% de los países industrializados o son extranjeros con residencia en los países en vías de desarrollo.

9. Que estos solicitantes, para evitar obstáculos a sus estrategia de mercado y al aseguramiento de sus ingresos, necesitan desdibujar la capacidad soberana de cada país para dotarse de su propia legislación de nacional de propiedad intelectual.

10. Que conocemos bien que, cuando la producción de bienes y servicios se traslada a todos los países del globo incluidos los más pobres, proteger fuertemente los derechos de propiedad intelectual se transforma en una necesidad vital para los países industrializados y sus corporaciones.

11. Que la situación de asimetría en el avance científico técnico entre Estados Unidos y los países del área sólo será profundizada con la “armonización” de las leyes de propiedad intelectual entre otras cosas mediante la adhesión a este y a otros tratados similares.

12. Que la “armonización” de todos los distintos convenios y tratados de propiedad intelectual llevará a una concentración de poder adicional en detrimento de los países no industrializados.

13. Que no podemos abdicar a nuestro derecho de seguir luchando en los foros multilaterales: en el Consejo de los ADPIC en la OMPI, en la FAO y en el Convenio de Diversidad Biológica, para abolir los llamados “derechos” de propiedad intelectual sobre formas de vida y así proteger nuestros recursos naturales y exigir respeto al conocimiento tradicional.

14. Que en esos espacios los países en desarrollo se han percatado de que, con la “armonización” de los distintos acuerdos de propiedad intelectual, tienen mucho más por perder que por ganar. La reducción del trabajo o cualquier otra ventaja que dicha “armonización” pudiera traer, incluyendo el establecimiento de depósitos de microorganismos, valen muchísimo menos que la pérdida del control político sobre sus metas de desarrollo y la pérdida de los bienes comunes.

15. Que teniendo en cuenta lo anterior, es absurdo admitir que simultáneamente nos obliguemos a firmar acuerdos tipo ADPIC-plus en el TLC sin posibilidad de retorno, independientemente de lo que se está exigiendo y se acuerde en otros foros multilaterales.

16. Que a pesar de que en la Introducción del expediente 16.123 se menciona que la adhesión e implementación del Tratado de Budapest no representa ninguna carga económica para el país porque no se exige a los Estados el pago de contribuciones a la oficina internacional de la OMPI; en realidad esto no es así puesto que cada país tendría que cubrir el pago de su representante y dos suplentes, la asistencia a asambleas ordinarias y extraordinarias, así como a comités y otras reuniones convocadas (Regla 14: Gastos de Delegaciones)

17. Que no entendemos la razón de tener que estar aprobando este tipo de tratados que forman parte de la llamada “agenda complementaria”, cuando ni siquiera hemos aprobado y esperamos no aprobar el TLC

18. Que antes de firmar sin ningún análisis de contexto este tipo de tratados surgidos de la necesidad de las empresas biotecnológicas, debemos diseñar el modelo de desarrollo que queremos seguir como país

POR TANTO:

La Red de Coordinación en Biodiversidad y las organizaciones ecologistas y sociales firmantes, rechazamos la aprobación del Tratado de Budapest y nos oponemos a que la Comisión de Asuntos Internacionales continúe analizando y menos aprobando las leyes y tratados que forman parte de la llamada “Agenda complementaria” del TLC. www.ecoportal.net