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Este Blog foi originalmente criado para os eventos da COP-8 e MOP-3 realizados em março de 2005/Curitiba. Devido à importância de tais temas para a humanidade, a Revista Consciência.net continuará repassando informações relacionadas, incluindo comentários e matérias pertinentes. Boa leitura! Editores responsáveis: Clarissa Taguchi, Paula Batista e Gustavo Barreto. Da revista Consciência.Net - www.consciencia.net

sexta-feira, junho 15, 2007

EUA encampam projeto de brasileiros para "livro genético" de eucalipto

Da Folha Online

Um projeto para o seqüenciamento na íntegra do genoma do eucalipto, que nasceu por iniciativa de um grupo de pesquisa brasileiro, acaba de ser aprovado pelo Joint Genome Institute, uma verdadeira usina de soletrar genomas ligada ao Departamento de Energia do governo dos EUA.

Em três anos, o mundo conhecerá todo o livro genético do eucalipto, planta que ganha cada vez mais importância por causa de sua utilidade energética. A iniciativa, além do Brasil, conta com grupos da África do Sul e da Austrália.

"O interessante é que o exemplar da planta escolhido para o seqüenciamento é de São Paulo, da Companhia Suzano de Papel e Celulose", disse à Folha o pesquisador Dario Grattapaglia, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, o líder do projeto de pesquisa pelo lado do Brasil. O eucalipto é nativo da Austrália.

Todo o trabalho computacional de anotação e de montagem do genoma será feito nos Estados Unidos. Os dados serão públicos e vão ser colocados na internet. "Isso será muito bom. Com as ferramentas genéticas que já temos, conseguiremos nos manter na liderança desse campo de pesquisas", diz o cientista da Embrapa.

Dentro da classificação dos botânicos, o eucalipto é um gênero que agrupa mais de 700 espécies. Apenas 20 são plantadas. "O nosso estudo é sobre o eucalipto tropical, o Eucalyptus grandis", disse o pesquisador.

O projeto organizado pelo Brasil concorreu com outros 120 que foram apresentados num único ano, na chamada referente a 2008, para o instituto americano. O fato de o eucalipto entrar na lista das iniciativas aprovadas - ele não foi o único - tem tudo a ver com o interesse americano pelo setor industrial atrelado ao vegetal.

"Existem várias empresas americanas atuando no Brasil. Essa planta é importante porque hoje, além do papel e da celulose, ela é usada como fonte de energia, por exemplo, como combustível vegetal na produção de aço", explica Grattapaglia. "Outra aplicação é que, no caso das plantações, o eucalipto pode ser usado em projetos de seqüestro de carbono".

Dados em falta - O Brasil tem dois grupos de pesquisa que já seqüenciaram o genoma do eucalipto. No entanto, apenas as chamadas ESTs (seqüências que expressam proteínas) foram soletradas. Grattapaglia considera essencial, agora, que todo o genoma seja conhecido.

Tanto o grupo paulista, financiado pela Fapesp - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, quanto o federal - liderado por Grattapaglia, que contou com recursos do Ministério de Ciência e Tecnologia - encerraram seus trabalhos com menos de 10% do genoma da planta decifrado.

"No nosso caso, mais importante do que o seqüenciamento em si foi a rede de pesquisa que nós montamos no país. Com ela, conseguimos apresentar esse projeto aos americanos".

O grupo paulista, trabalhando sozinho, vem obtendo alguns resultados positivos com as seqüências já obtidas.

O negócio do eucalipto movimenta no Brasil algo ao redor dos R$ 80 bilhões, aproximadamente 4% do PIB nacional. (Folha Online)

Genetically modified food: No more secrets

Do: New Democratic Party, 12 June 2007

People want to know what's in their food, says NDP MP

OTTAWA - Alex Atamanenko (BC Southern Interior) tabled a private member's bill today that will bring transparency to the use of genetically modified foods. His bill will require the mandatory labelling of Genetically Modified Organisms (GMOs) in food.

"Year after year the results of public opinion polls overwhelmingly demonstrate that over 80% of Canadians want products containing genetically modified organisms to be labelled," said the NDP Agriculture Critic. "People should have the right to make informed choices about the food they purchase to feed their families.

In April 2004 the Canadian government adopted a standard of voluntary labelling, claiming to have confidence that companies would voluntarily label GM food products in response to consumer demand.

"I would point out to the government that after three years of voluntary labelling there is yet to be a single label indicating the presence of genetically modified organisms,' said Atamanenko.

According to Atamanenko, the government and their partners in the Biotech industry have long claimed it would be far too expensive to implement such a labelling system, pegging the cost to Quebec alone at $150 - $200 million. A recent study commissioned by Quebec's Department of Agriculture estimates that in Quebec the cost would be $28 million per year for industry and $1.7 million for the Quebec government. "Considering that the people of Quebec spent $28B in food expenditures, a labelling cost of approximately 0.1 percent of that amount seems very reasonable," said Atamanenko. It is estimated that up to 70% of processed foods sitting on grocery store shelves may contain GMOs.

Over 40 other countries require mandatory labelling of foods that contain genetically modified organisms (GMOs) including the European Union, Japan, China, Australia and New Zealand. In these countries there was no impact on consumers when labelling requirements were implemented because businesses adopted innovations in management and marketing to absorb the supplemental costs. "Why is it that we can offer documentation for non-GMO products we export into countries that don't allow these products, but we can't offer the same to Canadian consumers?" demanded Atamanenko.

The NDP Agriculture Critic was joined by Eric Darier from Greenpeace.

terça-feira, junho 12, 2007

Novos estudos expõem danos do glifosato

Por Stephen Leahy para o IPS

Estudos científicos somam provas do impacto na saúde humana e animal do herbicida Roundup, usado para eliminar plantações de coca na Colômbia.

TORONTO, 11 de junho (Tierramérica).- A fumigação aérea, financiada pelos Estados Unidos, de plantações colombianas de coca perto da fronteira com o Equador, afetou severamente o DNA da população local, revelaram cientistas da Pontifícia Universidade Católica do Equador, em Quito. Mostras de sangue de 24 equatorianos, que vivem a uma distância de até três quilômetros da fronteira setentrional, apresentaram aberrações de cromossomos entre 600% e 800% superiores aos das pessoas que vivem a 80 quilômetros, afirma o estudo.

Os moradores da fronteira examinados estiveram expostos ao herbicida comum glifosato – que a empresa norte-americana Monsanto patenteou sob o nome de Roundup – pelas aspersões aéreas ordenadas por Bogotá a partir de 2000, como parte do Plano Colômbia antidrogas e contra-insurgente financiado por Washington. Os equatorianos apresentaram imediatamente dores intestinais e vômitos, diarréia, dores de cabeça, tonturas, aturdimento, ardor nos olhos ou na pele, visão embaçada, dificuldade para respirar e brotoeja, diz o estudo, que será publicado na revista científica brasileira Genetics and Molecular Biology, da Sociedade Brasileira de Genética

Porém, o dano encontrado no DNA (ácido desoxirribonuclêico) das pessoas analisadas pode ativar o desenvolvimento de câncer e outras anomalias que provocam aborto espontâneo, segundo o pesquisador César Paz y Miño, diretor de Genética Molecular Humana na Universidade Católica do Equador e principal autor da pesquisa. Em geral, todas as pessoas apresentam algum grau de dano genético por exposição a radiação ultravioleta, poluição do ar ou produtos tóxicos, entre outros fatores. Contudo, dos 24 analisados, nenhum fumava, tomava bebida alcoólica ou remédios não prescritos, nem empregava em seu trabalho herbicidas ou pesticidas que pudessem ter causado o problema observado, disse Paz y Miño ao Terramérica.

A concentração de Roundup, 20 vezes superior ao máximo recomendado pelas normas norte-americanas, pode ser a razão de seu efeito genotóxico (capaz de causar mutação genética) nos indivíduos expostos, acrescentou o cientista. As amostras de sangue foram tomadas pelo médico espanhol Adolfo Maldonado, da não-governamental Ação Ecológica, que desde o início da década estuda problemas sanitários, econômicos e sociais de populações equatorianas afetadas pelas fumigações feitas pela Colômbia.

Desde 2000, Washington financia as fumigações colombianas de coca, matéria-prima da cocaína, da qual a Colômbia é primeiro produtor mundial, e nos últimos três anos gastou mais de US$ 1,3 bilhão no combate ao narcotráfico. No ano passado, a Direção Antinarcóticos da Policia Nacional Colombiana fumigou 171.613 hectares de coca e papoula, segundo o Informe sobre a Estratégia Internacional de Controle de Narcóticos, divulgado em março pelo Departamento de Estado norte-americano.

As aspersões aumentam a cada ano, desde 2000. Em 2006, foram 24% superiores às do ano anterior. Três unidades de fumigação aérea, financiadas e operadas por Washington, trabalham em tempo integral na Colômbia, e uma quarta entrou em operação em 2006, diz o Informe. A aspersão “segue rígidas medidas ambientais, controladas por várias agências do governo da Colômbia”, afirma. Quanto a problemas sanitários, “o Instituto Nacional Colombiano de Saúde não verificou um único caso de efeitos adversos para a saúde humana vinculados à fumigação com glifosato”, assegura.

Paz y Miño refuta essa afirmação. Além de seu estudo, pesquisas da Universidade de Los Andes e da Universidade Nacional da Colômbia “dão conta de dano causado pelas fumigações aéreas nos colombianos”, afirmou. Desde 1994, vários estudos mostram impactos do Roundup nas pessoas e na natureza, acrescentou o cientista. O Roundup é uma mistura de glifosato e outros produtos que aumentam a penetração do herbicida ou estimulam seus efeitos tóxicos. Somente o glifosato – ingrediente ativo – foi completamente testado pelas autoridades norte-americanas quanto aos seus impactos sanitários e ambientais.

Em 2005, cientistas franceses, liderados por Gilles-Eric Seralin, afirmaram que algumas horas de exposição ao Roundup, a uma concentração dez vezes menor do que a encontrada no uso agrícola, eram tóxicas para células da placenta humana. Em maio, Seralin informou sobre novas descobertas, segundo as quais, mesmo diluído até dez mil vezes, o Roundup alterava a produção hormonal das células placentárias. “Este trabalho pode ajudar a compreender melhor os abortos espontâneos, nascimentos prematuros e malformações sexuais em recém-nascidos”, disse Seralin em um comunicado.

Em abril deste ano, danos no DNA foram documentados por cientistas turcos da Universidade de Mersin. Mesmo em concentrações de cinco a 15 partes por milhão, o Roundup afetou o material genético dos peixes, afirmaram. “Não há dúvidas de que as fumigações estão matando os anfíbios na Colômbia”, disse Rick Relyea, biólogo da Universidade de Pittsburgh, dos Estados Unidos. Em 2005, Relyea documentou que o Roundup era letal para as rãs. Mais de 90% dos girinos morreram após serem expostos a pequenas doses de polioxietil amina (POEA), parte da fórmula do Roundup que ajuda o glifosato a penetrar nas folhas das plantas.

Experiências com rãs norte-americanas mostraram que “mais de 80% dos adultos expostos ao Roundup em proporções normais morreram em um dia”. Não há dados sobre os impactos da fumigação em anfíbios colombianos. Essas descobertas levaram o congresso dos Estados Unidos a exigir, em 2006, garantias de que os mangues colombianos não seriam fumigados, disse Relyea ao Terramérica. Entretanto, a maioria das rãs vive em pequenos pântanos que não são facilmente detectáveis do ar, e muitas espécies se encontram em árvores e pastagens, acrescentou.

Como o Roundup é o herbicida mais usado no mundo, pode ser um fator que explique a drástica diminuição das populações de rãs, mas não há provas concludentes, afirmou Relyea. Por outro lado, são claras as evidências do efeito das fumigações na fronteira equatoriana, assegurou Paz y Miño. Foram documentados destruição de cultivos legais, morte de gado, animais domésticos e peixes, além dos impactos na saúde humana. Seu grupo de pesquisas está terminando uma nova série de estudos sobre os efeitos do glifosato, apenas com o POEA, em insetos e células humanas cultivadas in vitro. “Posso adiantar que estamos encontrando dano genético”, afirmou.

* O autor é correspondente da IPS.

terça-feira, junho 05, 2007

O milho Liberty Link

A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou em meados de maio a primeira variedade comercial de milho transgênico - o milho Liberty Link da Bayer. Em um processo cheio de controvérsias e irregularidades, sem regras claras para esse tipo de liberação, a Comissão mostrou que não tem qualquer compromisso com o meio ambiente e nem com a população brasileira.

Mas esse não é o ponto final na história: a decisão ainda precisa passar pelo CNBS (Conselho Nacional de Biossegurança), composto por 11 ministros. O CNBS pode, entre outras coisas, exigir que a Bayer faça os estudos de impacto ambiental, que nunca foram pedidos pela CTNBio.

O milho é um dos três cereais mais consumidos pelos brasileiros e muitas vezes é o único alimento do dia. Ele está presente em quase tudo o que comemos atualmente, e o plantio em larga escala pode ter impactos muito sérios. Além dos danos ao meio ambiente, como o aumento do uso de agrotóxicos, a perda de biodiversidade e a contaminação genética (como já foi ilustrado no Relatório de Contaminação), a liberação do milho transgênico pode trazer graves conseqüências econômicas para os agricultores e pode acabar com nossa opção por alimentos saudáveis e livres de modificações genéticas.

Ainda há tempo! Envie agora mesmo uma mensagem para os 11 ministros do CNBS e exija que eles revejam a decisão da CTNBio de liberar o milho da Bayer.

Fonte: Greenpeace - 04/06/2007

sábado, junho 02, 2007

Bill to Ban Terminator Introduced in Canada

A bill to prohibit field testing and commercialization of Terminator seed technology was introduced in the Canadian Parliament today. Terminator refers to plants that are genetically engineered to render sterile seeds at harvest - a technology that aims to maximize seed industry profits by preventing farmers from re-planting harvested seed.

"Canada needs to pass this bill into law because genetic seed sterilization is dangerous and blatantly anti-farmer - suicide seeds threaten to intensify corporate control over Canadian agriculture and offer no benefits for farmers," said Colleen Ross of the National Farmers Union.

Initially developed by the US Department of Agriculture and multinational seed companies, "suicide seeds" have not been commercialized anywhere in the world due to an avalanche of opposition from farmers, indigenous peoples, civil society and some governments. In 2000, the United Nations Convention on Biological Diversity recommended a de facto moratorium on field-testing and commercial sale of Terminator seeds; the moratorium was re-affirmed in 2006. India and Brazil have already passed national laws to prohibit the technology.

"Canada has led a behind-the-scenes push to undermine the United Nations moratorium," points out Pat Mooney, Executive Director of the Ottawa-based ETC Group, "so it's time the Canadian Government listened to the people."

"Researchers are continuing to develop and win patents on Terminator
because seed sterility is simply too lucrative for industry to abandon," said Lucy Sharratt of the Canadian Biotechnology Action Network. "A national law to prohibit the technology is the only way to insure that Terminator is never commercialized in Canada. The Government of Canada must show its commitment to the international
community and not bow to industry pressure," said Sharratt.

The full text of the Canadian bill will be available here on June 1:
www.banterminator.org/canada

For further information:
Lucy Sharratt, Coordinator, Canadian Biotechnology Action Network,
tel: +1 613 241 2267 email: coordinator@cban.ca

Hope Shand, ETC Group, tel: +1 919 960 5223 email: hope@etcgroup.org
_______________________________________________
Ban Terminator Action Alerts Canada
contact@banterminator.org
http://www.banterminator.org

Tribunal de Justiça suspende ordem para reintegrar fazenda da Syngenta

TJ suspende ordem para reintegrar fazenda da Syngenta
Pela decisão anterior, a multa começaria a valer na quinta-feira

Redação Bem Paraná

O desembargador Paulo Roberto Hapner, do Tribunal de Justiça do Paraná, concedeu nesta sexta-feira (18) liminar ao Governo do Estado suspendendo a ordem de reintegração de posse da fazenda da multinacional suíça Syngenta Seeds, uma área de 127 hectares localizada no município de Santa Teresa do Oeste, no Oeste do Paraná.

A reintegração de posse havia sido concedida à Syngenta pela juíza Vanessa de Souza Camargo, da 4ª Vara da Fazenda Pública de Curitiba, no último dia 25 de abril. Ela estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil ao Governo do Estado em caso de não cumprimento da ordem judicial. A multa começaria a valer nesta quinta-feira (17).

"Em seu agravo de instrumento, o Governo do Estado, através da Procuradoria Geral do Estado , alegou que a juíza da 4ª Vara da Fazenda Pública não tinha competência para dar ordem de desocupação da fazenda. Portanto, a competência sobre a matéria é da Comarca de Cascavel", argumentou Jozélia Nogueira Broliani, procuradora-geral do Estado.

O processo foi encaminhado pelo desembargador Paulo Roberto Hapner para o colegiado da 17ª Câmara Cível de Curitiba, para nova apreciação, em data ainda a ser determinada. Mas a procuradora do Estado não acredita que a decisão do desembargador seja reformulada. "Entretanto, acreditamos que a empresa poderá refazer o pedido de reintegração de posse no Fórum de Cascavel", completou.

Centro de Agroecologia - O Governo do Paraná decidiu desapropriar a área de 127 hectares para instalar um centro de agroecologia. A Syngenta plantava soja e milho transgênicos na estação de pesquisas, o que desrespeita a lei brasileira, pois a fazenda fica dentro da zona de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu. Estudos apontam que plantações de transgênicos estão contaminando de forma irreversível as lavouras convencionais.

A Syngenta já foi multada em R$ 1 milhão em março do 2006 pelo Ibama, que constatou o plantio de transgênico na estação de pesquisas, que fica na zona de amortecimento do Parque Nacional do Iguaçu, uma faixa de dez quilômetros contada a partir dos limites da reserva. A multinacional ignorou a autuação do Ibama. Não recorreu da decisão nem pagou a multa. Por causa do plantio irregular de transgênicos, a estação de pesquisas foi invadida por integrantes da Via Campesina.

Em março de 2006 o Ibama fez uma vistoria na vizinhança do Parque Nacional do Iguaçu e constatou o plantio de transgênicos em outras 13 propriedades, além da Syngenta. Todas foram multadas. Os proprietários de 13 fazendas recorreram e a Justiça Federal confirmou as multas.

A desapropriação da estação de pesquisas da Syngenta baseia-se em critérios técnicos. O decreto estadual 7.487/06, que trata da desapropriação da fazenda, deixa claro os fundamentos jurídicos da medida. O decreto cita o artigo 23 da Constituição Federal, que outorga aos Estados competência para proteger as paisagens naturais notáveis e o meio ambiente, combater a poluição em qualquer de suas formas e preservar as florestas, a fauna e a flora.

Além disso, a área foi identificada tecnicamente pela Secretaria da Agricultura como o local ideal para instalar o centro de agroecologia, cuja criação e atribuições foram aprovados pela Assembléia Legislativa em dezembro do ano passado. Como qualquer desapropriação, ela implica no pagamento da justa indenização pelo governo estadual.

sexta-feira, junho 01, 2007

Dedo Duro

Scientists with Ties to Industry


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