O milho Liberty Link
A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) aprovou em meados de maio a primeira variedade comercial de milho transgênico - o milho Liberty Link da Bayer. Em um processo cheio de controvérsias e irregularidades, sem regras claras para esse tipo de liberação, a Comissão mostrou que não tem qualquer compromisso com o meio ambiente e nem com a população brasileira.
Mas esse não é o ponto final na história: a decisão ainda precisa passar pelo CNBS (Conselho Nacional de Biossegurança), composto por 11 ministros. O CNBS pode, entre outras coisas, exigir que a Bayer faça os estudos de impacto ambiental, que nunca foram pedidos pela CTNBio.
O milho é um dos três cereais mais consumidos pelos brasileiros e muitas vezes é o único alimento do dia. Ele está presente em quase tudo o que comemos atualmente, e o plantio em larga escala pode ter impactos muito sérios. Além dos danos ao meio ambiente, como o aumento do uso de agrotóxicos, a perda de biodiversidade e a contaminação genética (como já foi ilustrado no Relatório de Contaminação), a liberação do milho transgênico pode trazer graves conseqüências econômicas para os agricultores e pode acabar com nossa opção por alimentos saudáveis e livres de modificações genéticas.
Ainda há tempo! Envie agora mesmo uma mensagem para os 11 ministros do CNBS e exija que eles revejam a decisão da CTNBio de liberar o milho da Bayer.
Fonte: Greenpeace - 04/06/2007
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